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Teimosia e vistas curtas
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Teimosia e vistas curtas
Ao longo dos quase cinquenta anos que a estação principal dos correios já atingiu, várias têm sido as obras realizadas- as primeiras em 1964, as últimas, bem recentes.
Só que, anã nasceu e anã há-de morrer.
Após mudanças por locais vários do Barreiro, sempre com a característica de instalações provisórias e o denominador comum de deficientes, a estação local dos correios veio a fixar-se, finalmente, em edifício próprio construído em terreno cedido graciosamente pela Câmara Municipal.
Ainda na fase de projecto, corria o ano de 1941, constatou a Câmara que o espaço destinado a atendimento público era muito pequeno. Desse facto deu conhecimento, como soe dizer-se, a quem de direito.
Só que, embora remediar o mal não oferecesse dificuldades de maior, o certo é que o reparo camarário caiu em cesto roto.
Assim, e sem quaisquer alterações, a estação acabou por ser inaugurada em 15 de Agosto de 1943, bem na altura das tradicionais, e ainda hoje lembradas, Festas de Nossa Senhora do Rosário.
Desde logo- se dúvidas houvessem- se deu conta da razão que à Câmara assistia.
Levianamente projectada para servir qualquer ignota povoação, a breve espaço se viu a estação dos correios ultrapassada pelo crescimento da grande vila que o Barreiro era, tornando-se incapaz, graças à falta de visão de quem a imaginara e consentira, de corresponder ao que dela se exigia.
Ao longo dos quase cinquenta anos que a estação principal dos correios já atingiu, várias têm sido as obras realizadas- as primeiras em 1964, as últimas, bem recentes.
Só que, anã nasceu e anã há-de morrer.
Por isso continuamos a ter uma estação de correios acanhada e a servir mal o vasto público que dela se tem de utilizar.
Até que um dia, por azar dele e sorte nossa, um responsável, com erre grande, dos correios, após o suplício de estar numa bicha, minutos e minutos, à espera de ser atendido (ainda que com simpatia e delicadeza) descubra que, por teimosia e vistas curtas de um seu já longínquo antecessor, o Barreiro, grande vila tornada cidade, foi dotada de uma estação de correios apropriada para uma aldeia, e das pequenas!
Por Jorge Fagundes
Barreiro
03.09.2016 - 19:42
Rostos.pt
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