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Teimosia – ou talvez não
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Teimosia – ou talvez não
Os franceses têm uma expressão curiosa para as comunidades fechadas sobre si próprias: l´esprit de clocher, conceito difícil de traduzir, mas cujo fundamente é o seguinte: só interessa o que se vê do cimo do campanário da igreja paroquial, ou os locais até onde se ouvem os seus sinos. O resto á o desconhecido, ou melhor, o ignorado.
Um projeto jornalístico que visa divulgar a região e os rostos da região de Setúbal.
É com este propósito que o Rostos se anuncia. Não por acaso, a palavra região aparece duas vezes.
As repetições, na escrita como na música, têm uma intensão. Glosar um mote, ou fazer variações sobre um tema, representam um mesmo intento: repetir, realçar, aquilo que é importante, ou que é a verdadeira razão de ser da obra em causa.
Assim é com o Rostos: A tónica está na região.
Os franceses têm uma expressão curiosa para as comunidades fechadas sobre si próprias: l´esprit de clocher, conceito difícil de traduzir, mas cujo fundamente é o seguinte: só interessa o que se vê do cimo do campanário da igreja paroquial, ou os locais até onde se ouvem os seus sinos. O resto á o desconhecido, ou melhor, o ignorado.
O Rostos não tem esse se espírito. Não reflete as falsas virtudes de um isolamento artificialmente construído, nem exacerba as particularidades regionais até ao ridículo. Antes procura afirmar o que é, na verdade, nossa a região, o que nos une e o que nos divide, aberto a todas as opiniões, de modo que a participação do maior número possível de colaboradores dê a verdadeira imagem da nossa região.
Decerto trave mestra do Rostos está na sua direção e redação. Mas a pluralidade das colaborações faz com que o jornal ultrapasse o cunho de folha paroquial em que outras publicações mergulham.
Esta orientação tem os seus custos. O trabalho de base da estruturação e atualização do jornal exige, entre outras virtudes, a perseverança. Ora esta surge muitas vezes confundida com teimosia. Nada mais errado.
De um modo muito simples, pode-se dirimir esta questão: quem tem razão é persistente, quem não a tem é teimoso.
E onde está a razão? No trabalho e esforço de anos, para não deixar definhar uma bela janela para a região e para o mundo que é o Rostos.
Por isso a perenidade do Rostos não é teimosia: é persistência.
Bem haja!
Nuno Santa Clara
Barreiro
12.12.2016 - 12:51
Rostos
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