Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Tópicos semelhantes
Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cais  2013  2011  2014  2023  tvi24  2018  2019  2015  2012  cmtv  2010  2017  2016  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Coisas que não esticam EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Coisas que não esticam EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Coisas que não esticam Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
365 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 365 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Coisas que não esticam

Ir para baixo

Coisas que não esticam Empty Coisas que não esticam

Mensagem por Admin Qua Set 28, 2016 9:59 am

Nada como um lugar-comum para nos espetar a realidade olhos adentro. O dinheiro não estica. Verdade verdadíssima. Isso acontece na sua casa, na sua empresa, ou no Estado (o tal monstro que nunca tem pai nem mãe). Existe, sempre, um orçamento e se não for respeitado e, pelo menos, as despesas não forem iguais às receitas o saldo será, no final do ano, negativo. Ou seja, passa a existir um défice, ficamos a dever. Podemos tentar pagar em mais tempo e menos de cada vez, ou podemos endividar-nos para conseguir pagar. Mas lá está, há coisas que não esticam.

Esta espécie de história da carochinha foi apenas a melhor forma, pouco elaborada, admito, para chegar ao Orçamento do Estado 2017 (OE 2017) e à polémica da sobretaxa do IMI. Aquele imposto novo, que primeiro recaía sobre as casas de valor de meio milhão, que depois já era de um milhão e que, depois de depois, já nem atingia a residência permanente e a casa de férias.

Manchetes, litros de tinta, gigas de pageviews, infinitas reações e um Prós e Contras depois, é tudo tão simples. À boa maneira portuguesa. Primeiro, a notícia caiu do céu, incompleta e ligeiramente esticada, como é costume, numa qualquer primeira página; depois, passa-se à zaragata - não há uma alma que não queira dar opinião sobre algo de que se sabe quase nada; e só depois, medida a temperatura ao povo, o governo toma a decisão técnica, mas sobretudo, política - trata-se, afinal, de mexidas nos impostos e dos ricos.

Simples. Dias e dias depois de tanta gritaria, há apenas uma certeza. O défice, esse, não pode aumentar - o governo garante perante os seus credores que, no fim do próximo ano, este indicador se fixará nos 2,2% do PIB (Bruxelas flexibilizou, em julho, para 2,5%, um valor mais realista). E como o dinheiro não estica, se se aumenta a despesa ter-se-à de encontrar receita equivalente para tapar o buraco.

A descida do IVA na restauração e as 35 horas na função pública, duas das piores decisões de António Costa, não são de graça. E estas são apenas duas medidas que podem, com elevada probabilidade, desequilibrar as contas públicas. As centenas de milhões que custarão ao governo o pagamento de horas extraordinárias por exemplo aos médicos, enfermeiros e professores terão de aparecer de algum lado. A receita terá de vir de algum lado e, perante uma economia dormente, o aumento de impostos é a via mais direta para atingir, no curto prazo, o objetivo. A sobretaxa de IMI, bem estruturada e calculado o seu impacto na economia, será sempre preferível a um agravamento da carga fiscal das famílias da classe média. (E o que são, afinal as classes média e alta neste país, como bem questionou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais?) Não é um preconceito contra os ricos, trata-se tão simplesmente de, em caso de necessidade, pôr os que têm mais dinheiro a pagar mais impostos do que os que têm menos. Elementar.

28 DE SETEMBRO DE 2016
00:01
Sílvia Oliveira
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos