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Coisas que chateiam…
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Coisas que chateiam…
Quem recebe muito dinheiro para manterem as vias rápidas, deve, também pensar nos utentes
Existem pequenas coisas, que por vezes não têm assim tanta importância, mas acabam por nos chatear a paciência. Estou a pensar na falta de respeito pelo condutor que tanto a Via Litoral, como a Via Expresso têm. Quem faz com frequência o circuito de Funchal /Ribeira Brava na Via Litoral e Ribeira Brava/São Vicente/Porto Moniz, depara-se muitas vezes com faixas interrompidas na Via Litoral, que passa a faixa única, devidamente sinalizada, com a antecedência devida e depois quando lá chegamos não está ninguém a trabalhar, em especial durante a noite e fins-de-semana.
Na Via Litoral, hoje, domingo, dia dos namorados, deparamo-nos depois da saída do Cabo Girão com a sinalização de interrupção numa das faixas e quando lá chegamos lá vimos o “bonecos” vermelhos e brancos a indicar o corte da faixa esquerda e não estava ninguém a trabalhar. Um pouco mais abaixo deparamo-nos com outra situação, no nosso entender a correcta: os ditos “bonecos” em cima do passeio e sem qualquer interrupção de trânsito. Certamente que amanhã vão interromper a faixa e é só colocar os semáforos e puxar os ditos para meio da via, pensamos nós. Assim passam a noite e o fim-de-semana sem incomodar o condutor.
Porque razão num local procedem de uma maneira e na outra situação, aparentemente idêntica, interrompem uma das duas faixas no mesmo sentido. Isto acontece com muita frequência, em especial entre Camara de Lobos e Cabo Girão e, também dentro dos túneis.
Continuando o nosso rumo encontramos um estaleiro que é contornado pela Via Expresso, só para não prejudicar a dita empresa, logo a seguir à meia légua.
Quando houver a continuação dessa Via Expresso haverá novamente um desvio para junto da Ribeira, ficando o estaleiro como que uma “ilha”, entre a estrada e a ribeira. Um pouco mais à frente, chegamos à Serra d’Água encontramos uma grande rotunda, depois de passar uns travessões pintados de branco no solo, que ajuda a dar cabo da suspensão, mesmo com a velocidade com redução permanente. Quem passa ali pela primeira vez, pensa que deve estar a chegar a um cruzamento com muito transito, quando na realidade vai servir “meia dúzia” de habitantes!!!! Penso que deve ser a rotunda mais cara da Madeira, feita em cima da Ribeira que obrigou, também a fazer um novo troço à direita de quem sobe. Quanto custou essa rotunda? Para cruzarem uns tantos carros por dia? Havia necessidade da sua existência? Como estava antes, não chegava?
Atingimos o chamado Túnel da Encumeada, com duas faixas, uma em cada sentido, com um piso horrorosa, que revela incompetência nos cálculos da via, devido aos gases que emanam do centro da terra e que exigiam a construção do túnel “tipo” ovo. Perguntamos porque não fizeram como os túneis da via Expresso para a Camacha e /ou para Santana, com 3 faixas de rodagem, permitindo as ultrapassagens?
A cerca do meio da descida para S. Vicente, novamente uns desvios na estrada para não entrar num outro estaleiro de uma outra empresa de construção civil. Um local bom para ultrapassagens, não fossem os traços contínuos para proteger a entrada e saída de camiões desse estaleiro, já desativado há uns anos….
Da Vila de São Vicente, entramos na zona dos tuneis, em direção ao Seixal/Porto Moniz, em que está pelo menos um, com semáforos por causa do tubo da água para incêndios, da iluminação ou da ventilação, 24 horas por dia e sete dias por semana, mesmo que não trabalhem quer durante a noite, quer durante o fim de semana. O ano passado chegaram a estar, neste trajeto 3 tuneis em manutenção!!!! Porque não afastam os “bonecos” e os semáforos ou alguma máquina que seja necessária para a obra quando interrompem o trabalho? Porque não se trabalha durante a noite em que há mais transito, ou com dois turnos, pelo menos?
O ano passado, quando caíram umas pedras entre o primeiro e o 2º túnel a seguir à Ribeira da Janela, houve necessidade de interromper uma das faixas, uma vez que tinha havido uma derrocada. Pois fizeram esse trabalho com o 1º túnel interrompido, o que permitiria fazer qualquer outro arranjo, nomeadamente das lâmpadas e dos exaustores. Mas não. Dois dias depois do arranjo da estrada após a derrocada, a Via Expresso voltou a fechar uma das suas faixas para arranjar qualquer coisa no teto, em pleno Verão, ficando uma faixa novamente encerrada.
O mundo não acaba por estas pequenas coisas, mas já que tanto a Via Expresso como a Via Litoral recebem muito dinheiro para manterem as vias rápidas, devem, também pensar nos utentes….
Duarte Caldeira Ferreira
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 16 de Fevereiro de 2016
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