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Serviço Público de transportes
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Serviço Público de transportes
Confesso que vou falar com alguma ignorância, no que diz respeito ao conteúdo de contratos e acordos, mas não posso deixar de alertar para uma realidade enquanto cidadã.
Dizem que as companhias de transportes de passageiros ganham milhões em forma de subsídios de forma a garantir o serviço público de transportes à população. É do entendimento comum e aceitável que o Governo (todos nós, contribuintes) compense estas empresas por perdas, por essa garantia. Mas o que dizer se esse serviço não é efetivamente prestado?
Vamos a exemplos práticos: ao fim de semana é impossível sair ou chegar ao Jardim do Mar/Paul do Mar de autocarro. O autocarro 80, que faz a ligação entre Funchal e Porto Moniz, via Calheta, ao sábado e ao domingo só permite as saídas do Porto Moniz. Quem estiver, por exemplo, na Ponta do Pargo e quiser ir ao norte não o poderá fazer (residentes e turistas). O autocarro 142, que faz ligação Funchal /Ponta do Pargo, tem dois horários que não completam o percurso. Não são raras as vezes em que vemos os turistas completamente estupefactos, a saírem do autocarro, sem perceberem nada do que se está a passar, pois não chegaram ao seu destino. Obviamente realço a população que tem de esperar horas pelo autocarro seguinte para seguir viagem. Os horários e a frequência são totalmente inadequados e basta perder algum tempo a consultá-los para, facilmente, perceber isso.
Mas o que me surpreende é o silêncio. As populações reclamam e estão fartas, mas as autarquias não se manifestam, as Juntas estão caladas, e acredito, por isso, que o Governo desconheça a situação.
Para a maior parte das pessoas, pode-lhes parecer um problema menor porque têm carro, mas imaginem só o que é não ter e façam, por favor, uma consulta para perceberem do que falo.
Este é um problema grave nas zonas rurais por toda a ilha e o problema acontece em todos os pontos mais extremos e onde há menor número de pessoas. Uma das características destas zonas é a população mais envelhecida e com poucos recursos, que depende dos transportes públicos para ir às compras, centros de saúde, hospital ou mesmo visitar familiares.
P.S. - Não estará na altura de começarem a falar sobre medidas de prevenção para eventuais “aluviões” de Inverno? Os incêndios deixaram a descoberto muitas situações preocupantes, tendo em conta a sua perigosidade. Será que as autarquias não deviam já estar a preparar as populações e a rever os seus planos de emergência, tendo em conta uma realidade que já não é rara e que começa a ser mais comum?
Sara André
Diário de Notícias da Madeira
Domingo, 2 de Outubro de 2016
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