Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2018  2019  2016  cmtv  2017  cais  2013  2010  2023  tvi24  2014  2011  2015  2012  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
LEIS: O mau imposto EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
LEIS: O mau imposto EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


LEIS: O mau imposto Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
51 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 51 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

LEIS: O mau imposto

Ir para baixo

LEIS: O mau imposto Empty LEIS: O mau imposto

Mensagem por Admin Sex Nov 11, 2016 11:41 am

Não será o Orçamento deste ano o prelúdio de 400 peças legislativas persecutórias aos consumidores compulsivos de sacarose? Para quando estará a lei da eutanásia para diabetes e obesos?

As pessoas são fracas, têm medos e fobias, e também cometem erros de que mais tarde se arrependem. Mas quem pode sistematizar o mal numa sociedade?

Nas três décadas a seguir a 1850 quase 300 mil chineses emigraram para os Estados Unidos. A maioria encontrou emprego nas minas, na construção, na agricultura, nas fábricas e em variadas empresas de serviços. Alguns montaram os seus próprios negócios. Trabalhadores, poupados, sóbrios e respeitadores da ordem e da autoridade, eram os imigrantes ideais que qualquer empregador queria ao seu serviço. Não obstante, em Maio de 1882 a Lei de Exclusão de Chineses foi promulgada pelo presidente Chester A. Arthur (1829—1886). Para que servia esta lei xenófoba? Antes dela, quem não gostava de chineses não era obrigado a comprar nas suas lojas, nem a lhes dar emprego, nem a casar com eles. Para que servia então? Servia para os xenófobos imporem as suas cínicas fobias a todos os seus concidadãos.

Por motivos históricos vários, desde meados do século XIX, os judeus ganharam na Alemanha uma grande visibilidade nas profissões liberais e universidades. Não que dominassem numericamente as profissões, mas nelas tinham uma maior proporção que na população em geral, e chamavam a atenção pelo seu esforço, talento, competência e, o mais imperdoável, pelo seu êxito e prestígio. A medicina não era exceção. No entanto, a partir de Abril de 1933, mais de 400 leis, decretos e regulamentos de caráter antissemítico, paulatinamente, uma a uma, começaram a restringir a vida económica, cultural e social dos filhos de Abraão. Um exemplo foi a proibição, em Maio de 1933, pelo governo bávaro, de médicos judeus atenderem pacientes de raça ariana. Para quê tal lei? É de desconfiar que era necessária porque um grande número de doentes arianos queriam ser tratados por médicos judeus. Isto é, a lei antissemita era imprescindível porque o Estado, ou quem o dominava, não confiava na consciência de raça dos seus cidadãos: a promulgação desta lei demonstra que o alemão médio não era racista—pelo menos quando estava com febre.

Noutro continente, o sistema educacional e de ensino técnico sul-africano formou ao longo dos anos centenas de milhares de profissionais e técnicos de todas as raças. No entanto, em Maio de 1969, uma lei proibia às empresas que contratassem pessoas de cor para operarem elevadores e vário outro tipo de equipamento pesado em minas e fábricas. É óbvio que, se as empresas e os gestores sul-africanos fossem de tal modo racistas que não quisessem contratar trabalhadores de cor para essas funções, esta lei seria inútil. A segregação e discriminação racial seriam espontâneas. A estrutura legal do apartheid só tinha razão de ser se um número significativo de brancos não se importassem de viver e trabalhar juntos com pessoas de cor.

O que têm todos estes casos em comum? O preconceito de uma minoria e a ação legislativa do Estado. Os racistas sabem que numa sociedade livre as fobias individuais não têm impacto duradouro, e que numa economia de mercado a discriminação esboroa-se quando se confronta com os interesses individuais. Mesmo os que não gostam de chineses têm dificuldade em resistir a comprar nas suas lojas quando lá é mais barato. Porque o mau sai sempre mais caro, num mercado livre a maldade vende mal. Mesmo que tenha compradores, normalmente são poucos. Assim, para que a descriminação possa funcionar é requisito que todos sejam obrigados a praticá-la. É portanto necessário seguir a via legislativa e usar do poder coercivo do Estado.

É óbvio que algumas—poucas—leis são necessárias ao funcionamento saudável da sociedade. Mas qualquer legislação deveria passar sempre um teste: será que serve o interesse geral dos cidadãos? Porque quando não passa este teste estamos frente a uma utilização abusiva do Estado por um grupo que o usa para impor a todo o povo, ou a sua imoralidade, ou os seus interesses. A imoralidade? Sim, a imoralidade. Porque a reta razão e a lei natural, ambas património comum da humanidade, levam naturalmente ao comportamento ético, é a imoralidade que tem de ser imposta. E, tal como a imoralidade, são os “direitos” arbitrários de um grupo sobre os outros que têm de ser impostos. Seja em aspetos fundamentais, que violam a dignidade humana, ou em assuntos comezinhos, como os que descriminam e penalizam os amantes de bebidas açucaradas. Mas todas as barbaridades, mesmo o Holocausto, foram precedidas de pequenas medidas discriminatórias. Não será o Orçamento deste ano o prelúdio de 400 peças legislativas persecutórias aos consumidores compulsivos de sacarose? Para quando estará a lei da eutanásia para diabetes e obesos?

Professor de Finanças, AESE Business School

José Miguel Pinto dos Santos
11/11/2016, 11:20
Observador
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos