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O Discurso
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O Discurso
Fez-nos sentir acarinhados, valorizados. Especiais
Fez-se silêncio. E o discurso teve início. Fluído, sentido, profundo, mas ao mesmo tempo, divertido. Creio que, à semelhança de ocasiões anteriores, também nesta, sentimos que era dirigido a cada um de nós especificamente, mas ao mesmo tempo, a todos como equipa.
O Sr. Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, neste discurso de homenagem aos atletas presentes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, no Museu do Coches, quebrou de certa forma a tradição. Em todas as edições dos Jogos Olímpicos em que participei, findo estes, os atletas Olímpicos regressam ao anonimato das suas vidas quotidianas. Mas o Sr. Presidente, entendeu que também era importante homenagear estes atletas, depois da sua participação no maior evento desportivo do planeta.
Fez-nos sentir acarinhados, valorizados. Especiais mesmo. E ninguém pôde evitar um sorriso contido ou mesmo uma gargalhada quando, em pleno discurso, referiu que trocaria de bom grado o mandato como Presidente da República, por uma participação Olímpica.
Mas fez mais do que isso. Motivou-nos. Incentivou-nos a seguir o nosso percurso. Mostrando uma cultura desportiva inusitada, afirmou convicto que, a campanha rumo a Tóquio 2020, já havia começado.
De alguma forma, todos nós, terminamos aquele dia com uma enorme vontade de contribuir, fosse de que forma fosse, para o sucesso da Missão Portuguesa nos próximos Jogos Olímpicos! Uns como atletas, outros eventualmente como treinadores, fisioterapeutas, médicos, outros ainda como dirigentes.
Para mim, que deliberadamente navego sem rumo definido, confesso que foi aliciante o desafio lançado pelo Sr. Presidente. Já não como atleta seguramente, mas num papel que, eu próprio, tenho dificuldade em definir.
No entanto, gostava que o discurso tivesse ido só um pouco mais longe. Ninguém melhor do que a mais alta figura do Estado Português, que já por várias vezes demonstrou um apreço pela Missão Portuguesa nos Jogos Olímpicos, poderia ter lançado o debate sobre o que realmente queremos do Projecto Olímpico de Portugal. É algo que sistematicamente o país tem adiado mas, todavia, relembrado cada quatro anos, nos meses que antecedem os Jogos Olímpicos. O Sr. Presidente parece sabê-lo. E Portugal?
JOÃO RODRIGUES / 20 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Fez-se silêncio. E o discurso teve início. Fluído, sentido, profundo, mas ao mesmo tempo, divertido. Creio que, à semelhança de ocasiões anteriores, também nesta, sentimos que era dirigido a cada um de nós especificamente, mas ao mesmo tempo, a todos como equipa.
O Sr. Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, neste discurso de homenagem aos atletas presentes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, no Museu do Coches, quebrou de certa forma a tradição. Em todas as edições dos Jogos Olímpicos em que participei, findo estes, os atletas Olímpicos regressam ao anonimato das suas vidas quotidianas. Mas o Sr. Presidente, entendeu que também era importante homenagear estes atletas, depois da sua participação no maior evento desportivo do planeta.
Fez-nos sentir acarinhados, valorizados. Especiais mesmo. E ninguém pôde evitar um sorriso contido ou mesmo uma gargalhada quando, em pleno discurso, referiu que trocaria de bom grado o mandato como Presidente da República, por uma participação Olímpica.
Mas fez mais do que isso. Motivou-nos. Incentivou-nos a seguir o nosso percurso. Mostrando uma cultura desportiva inusitada, afirmou convicto que, a campanha rumo a Tóquio 2020, já havia começado.
De alguma forma, todos nós, terminamos aquele dia com uma enorme vontade de contribuir, fosse de que forma fosse, para o sucesso da Missão Portuguesa nos próximos Jogos Olímpicos! Uns como atletas, outros eventualmente como treinadores, fisioterapeutas, médicos, outros ainda como dirigentes.
Para mim, que deliberadamente navego sem rumo definido, confesso que foi aliciante o desafio lançado pelo Sr. Presidente. Já não como atleta seguramente, mas num papel que, eu próprio, tenho dificuldade em definir.
No entanto, gostava que o discurso tivesse ido só um pouco mais longe. Ninguém melhor do que a mais alta figura do Estado Português, que já por várias vezes demonstrou um apreço pela Missão Portuguesa nos Jogos Olímpicos, poderia ter lançado o debate sobre o que realmente queremos do Projecto Olímpico de Portugal. É algo que sistematicamente o país tem adiado mas, todavia, relembrado cada quatro anos, nos meses que antecedem os Jogos Olímpicos. O Sr. Presidente parece sabê-lo. E Portugal?
JOÃO RODRIGUES / 20 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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