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Um discurso imperdível
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Um discurso imperdível
Que deveria ser ouvido por todas as pessoas, em particular as/os jovens.
“The Speech On Feminism Every Millennial Should Hear”. É este o título do artigo de Alanna Vagianos no “Huffington Post” sobre as palavras da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O discurso que deveria ser ouvido por todas as pessoas, em particular as/os jovens, foi proferido no passado dia 29 de Maio, mas só agora teve destaque em alguns (poucos) posts das redes sociais.
Oradora convidada da cerimónia de graduação em Wellesley (a prestigiada instituição onde Hillary Clinton, por exemplo, se formou), e perante uma plateia repleta de mulheres jovens que recebiam os respectivos diplomas, a escritora brilhou uma vez mais pela forma extraordinária como usa a palavra e a preenche de substância. Interpreto-a assim: um diploma certifica a posse de qualificações formais, mas deveria também dotar-nos da capacidade crítica para questionarmos as relações de poder assentes na dominação masculina, ancoradas em ideologias que continuam a cegar muitos homens e a oprimir as mulheres.
No fundo, um diploma é um privilégio que deveria apoiar a firmeza das ambições e dos passos por um mundo socialmente mais justo. “Apelo a que tentem criar o mundo no qual querem viver (…). Ensinem os/as vossos/as alunos/as a ver a vulnerabilidade como uma característica humana e não como um traço feminino (…). Façam campanha, mobilizem-se para que os homens tenham direito à licença de paternidade paga. Contratem mulheres para os lugares onde estão sub-representadas (…). Empenhem-se na construção de um feminismo em grande, estridente e inclusivo.” Aplausos!
Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa. Escreve à quarta-feira
Sara Falcão Casaca
22/07/2015 08:00
Jornal i
“The Speech On Feminism Every Millennial Should Hear”. É este o título do artigo de Alanna Vagianos no “Huffington Post” sobre as palavras da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O discurso que deveria ser ouvido por todas as pessoas, em particular as/os jovens, foi proferido no passado dia 29 de Maio, mas só agora teve destaque em alguns (poucos) posts das redes sociais.
Oradora convidada da cerimónia de graduação em Wellesley (a prestigiada instituição onde Hillary Clinton, por exemplo, se formou), e perante uma plateia repleta de mulheres jovens que recebiam os respectivos diplomas, a escritora brilhou uma vez mais pela forma extraordinária como usa a palavra e a preenche de substância. Interpreto-a assim: um diploma certifica a posse de qualificações formais, mas deveria também dotar-nos da capacidade crítica para questionarmos as relações de poder assentes na dominação masculina, ancoradas em ideologias que continuam a cegar muitos homens e a oprimir as mulheres.
No fundo, um diploma é um privilégio que deveria apoiar a firmeza das ambições e dos passos por um mundo socialmente mais justo. “Apelo a que tentem criar o mundo no qual querem viver (…). Ensinem os/as vossos/as alunos/as a ver a vulnerabilidade como uma característica humana e não como um traço feminino (…). Façam campanha, mobilizem-se para que os homens tenham direito à licença de paternidade paga. Contratem mulheres para os lugares onde estão sub-representadas (…). Empenhem-se na construção de um feminismo em grande, estridente e inclusivo.” Aplausos!
Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa. Escreve à quarta-feira
Sara Falcão Casaca
22/07/2015 08:00
Jornal i
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