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A (pós?) verdade
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A (pós?) verdade
Existe armamento impensável há 70 anos atrás e é evidente a noção, mais ou menos hipócrita na composição dos discursos, de que o chamado Terceiro Mundo vai servindo de laboratório real, enquanto espaço privilegiado para os conflitos armados.
Acabada a ii Guerra Mundial, e uma vez restabelecida a paz possível entre o mundo dito civilizado, há 71 anos que desfrutamos de uma paz confortável, sustentada por múltiplas válvulas de escape externas ao território, e que esta nossa civilização vai usando sistematicamente para testar o lado agressivo e competitivo do conhecimento e do progresso.
Existe armamento impensável há 70 anos atrás e é evidente a noção, mais ou menos hipócrita na composição dos discursos, de que o chamado Terceiro Mundo vai servindo de laboratório real, enquanto espaço privilegiado para os conflitos armados. Se vivemos uma espécie de “belle époque” durante três gerações, e se ainda podemos estar aqui para contar, é porque alguém vai pagando continuamente esse imposto na carne, em qualquer sítio onde se possa continuar a guerrear fora de casa, quer alimentando fações em ajustes de contas primários, quer a pretexto de modernas e bondosas cruzadas ideológicas.
Salvo as devidas proporções, tal como é hábito nas referenciais e disciplinadas sociedades mais a norte da nossa terra, em que a sexta-feira à noite é o momento socialmente consentido para a bebedeira, a noite de todos os escapes, também algures no planeta vai havendo espaço para bombas e genocídios variados. Quer isto dizer que este nosso doce e sábio rimanço imperial, judaico-cristão, plural e diverso, conflui neste amplo, silencioso e consentido consenso estratégico. Até quando?... É sempre esse o busílis, há 71 anos, com progressiva imprevisibilidade, e agora com o sr. Trump a integrar o casting. Et oui, voilà la belle époque…
22/11/2016
Elísio Summavielle
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
Acabada a ii Guerra Mundial, e uma vez restabelecida a paz possível entre o mundo dito civilizado, há 71 anos que desfrutamos de uma paz confortável, sustentada por múltiplas válvulas de escape externas ao território, e que esta nossa civilização vai usando sistematicamente para testar o lado agressivo e competitivo do conhecimento e do progresso.
Existe armamento impensável há 70 anos atrás e é evidente a noção, mais ou menos hipócrita na composição dos discursos, de que o chamado Terceiro Mundo vai servindo de laboratório real, enquanto espaço privilegiado para os conflitos armados. Se vivemos uma espécie de “belle époque” durante três gerações, e se ainda podemos estar aqui para contar, é porque alguém vai pagando continuamente esse imposto na carne, em qualquer sítio onde se possa continuar a guerrear fora de casa, quer alimentando fações em ajustes de contas primários, quer a pretexto de modernas e bondosas cruzadas ideológicas.
Salvo as devidas proporções, tal como é hábito nas referenciais e disciplinadas sociedades mais a norte da nossa terra, em que a sexta-feira à noite é o momento socialmente consentido para a bebedeira, a noite de todos os escapes, também algures no planeta vai havendo espaço para bombas e genocídios variados. Quer isto dizer que este nosso doce e sábio rimanço imperial, judaico-cristão, plural e diverso, conflui neste amplo, silencioso e consentido consenso estratégico. Até quando?... É sempre esse o busílis, há 71 anos, com progressiva imprevisibilidade, e agora com o sr. Trump a integrar o casting. Et oui, voilà la belle époque…
22/11/2016
Elísio Summavielle
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
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