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Empresários de diversões protestam em Coimbra durante convenção do poder local
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Empresários de diversões protestam em Coimbra durante convenção do poder local
Os empresários de diversões agendaram para sábado, em Coimbra, uma concentração de protesto pela sustentabilidade da sua atividade, marcada para a zona do Convento São Francisco, onde vai decorrer uma convenção do poder local.
Em causa, no protesto promovido Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED), está a exigência do cumprimento de uma resolução aprovada em 2013, por unanimidade, no parlamento e publicada em Diário da República, que recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão.
Em declarações à agência Lusa, Luís Paulo Fernandes, presidente da APED, disse que os empresários de diversões reclamam ao Governo, entre outros pontos, a descida da taxa máxima do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) que têm de suportar e cujo aumento "magistral" em 2011, de 06% para 23%, "acabou com a percentagem de lucro" daquela atividade.
"Era a margem com que ainda podíamos ajudar os promotores [de feiras e romarias] de todo o país", argumentou.
A APED contesta ainda que as empresas de diversão tenham de pagar para se instalar em feiras: "Somos o único interveniente que paga. Os artistas, as ornamentações dos eventos são todas pagas com dinheiros públicos, nós somos os únicos que pagamos para estar", frisou Luís Paulo Fernandes.
"Se pagamos para estar, se somos estrangulados no poder local, não podemos levar com uma taxa máxima [de IVA] do Governo central", adiantou.
Luís Paulo Fernandes disse ainda que associação foi recebida, na terça-feira, no ministério da Economia, pelo secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira, mas que no encontro não foram abordadas as principais preocupações dos empresários de diversões.
"O secretário de Estado não estava preparado para a reunião, apenas e só estava preparado para um ponto que tinha a ver com os incentivos. Perguntei o que é que os incentivos nos ajudam na taxa máxima de IVA", revelou.
"Sobre o IVA, o que nos disseram é que vai demorar algum tempo, só lá para 2018 é que podem pensar sobre esse assunto. Depois desta reunião, só nos resta continuar a lutar", enfatizou.
Sábado, em Coimbra, a APED vai realizar marchas lentas em várias artérias da cidade e espera a concentração de veículos pesados a partir das 07:00 no largo em frente ao Portugal dos Pequenitos e Convento de São Francisco, onde, duas horas mais tarde, começa a Convenção Nacional dos 40 Anos do Poder Local democrático, promovida pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
A convenção conta com a anunciada presença do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Só nos resta lutar, só nos resta pedir ao poder local que nos apoie, porque vão ficar sem os carrosséis. Já tem ficado o interior, o Alentejo, e agora o litoral vai ficar também. Muito provavelmente, o vice-presidente da ANMP e presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, vai sofrer um bocadinho com a sua Feira de Março", disse Luís Paulo Fernandes.
O presidente da APED justifica a alusão a Aveiro por ser "a primeira feira do ano" de 2017: "Não vamos concorrer a nenhum concurso público e não vamos a nenhuma reunião, mas não é uma chantagem com Aveiro. Penso que o presidente da Câmara [Ribau Esteves] está solidário connosco e vai dar um murro na mesa, ele e outros presidentes de Câmara, vem mesmo a propósito esta convenção", sublinhou.
Lusa
07 Dez, 2016, 17:30
RTP
Em causa, no protesto promovido Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED), está a exigência do cumprimento de uma resolução aprovada em 2013, por unanimidade, no parlamento e publicada em Diário da República, que recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão.
Em declarações à agência Lusa, Luís Paulo Fernandes, presidente da APED, disse que os empresários de diversões reclamam ao Governo, entre outros pontos, a descida da taxa máxima do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) que têm de suportar e cujo aumento "magistral" em 2011, de 06% para 23%, "acabou com a percentagem de lucro" daquela atividade.
"Era a margem com que ainda podíamos ajudar os promotores [de feiras e romarias] de todo o país", argumentou.
A APED contesta ainda que as empresas de diversão tenham de pagar para se instalar em feiras: "Somos o único interveniente que paga. Os artistas, as ornamentações dos eventos são todas pagas com dinheiros públicos, nós somos os únicos que pagamos para estar", frisou Luís Paulo Fernandes.
"Se pagamos para estar, se somos estrangulados no poder local, não podemos levar com uma taxa máxima [de IVA] do Governo central", adiantou.
Luís Paulo Fernandes disse ainda que associação foi recebida, na terça-feira, no ministério da Economia, pelo secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira, mas que no encontro não foram abordadas as principais preocupações dos empresários de diversões.
"O secretário de Estado não estava preparado para a reunião, apenas e só estava preparado para um ponto que tinha a ver com os incentivos. Perguntei o que é que os incentivos nos ajudam na taxa máxima de IVA", revelou.
"Sobre o IVA, o que nos disseram é que vai demorar algum tempo, só lá para 2018 é que podem pensar sobre esse assunto. Depois desta reunião, só nos resta continuar a lutar", enfatizou.
Sábado, em Coimbra, a APED vai realizar marchas lentas em várias artérias da cidade e espera a concentração de veículos pesados a partir das 07:00 no largo em frente ao Portugal dos Pequenitos e Convento de São Francisco, onde, duas horas mais tarde, começa a Convenção Nacional dos 40 Anos do Poder Local democrático, promovida pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
A convenção conta com a anunciada presença do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Só nos resta lutar, só nos resta pedir ao poder local que nos apoie, porque vão ficar sem os carrosséis. Já tem ficado o interior, o Alentejo, e agora o litoral vai ficar também. Muito provavelmente, o vice-presidente da ANMP e presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, vai sofrer um bocadinho com a sua Feira de Março", disse Luís Paulo Fernandes.
O presidente da APED justifica a alusão a Aveiro por ser "a primeira feira do ano" de 2017: "Não vamos concorrer a nenhum concurso público e não vamos a nenhuma reunião, mas não é uma chantagem com Aveiro. Penso que o presidente da Câmara [Ribau Esteves] está solidário connosco e vai dar um murro na mesa, ele e outros presidentes de Câmara, vem mesmo a propósito esta convenção", sublinhou.
Lusa
07 Dez, 2016, 17:30
RTP
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