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Mensagem por Admin Seg Dez 26, 2016 11:44 am

A Rússia é tão grande que é preciso somar o Canadá e os Estados Unidos para a ultrapassar. De Kalininegrado, vizinha da Polónia, até Vladivostoque, junto à Coreia do Norte, vão mais de sete mil quilómetros e nove dos 11 fusos horários russos. Mas mesmo liderando o maior país do mundo, é evidente que Putin não está satisfeito.

Como o presidente russo disse em tempos que a extinção da União Soviética foi o maior desastre geopolítico do século XX, é tentador ver nele um saudosista dos tempos comunistas, quando o território governado a partir do Kremlin era ainda maior do que o de hoje, pois contava com os países bálticos, a Ucrânia, a Ásia Central e mais umas parcelas. Mas Putin, que adora história, tem referências bem mais antigas. Sabe que o império russo atingiu o máximo de extensão no tempo dos czares, a meio do século XIX, quando ia da Escandinávia à América do Norte, ao ponto de ter finlandeses a governar o Alasca.

Hoje faz 25 anos que acabou a União Soviética, depois de Gorbachev entregar as chaves do Kremlin e do arsenal nuclear a Ieltsin e a bandeira vermelha com a foice e o martelo ser substituída pela russa. E no próximo ano assinala-se um século sobre a revolução bolchevique que acabou com a dinastia Romanov e impôs o sistema comunista. Mais do que datas são pistas para compreender o que ambiciona Putin e as elites russas que o apoiam desde o momento em que sucedeu a Ieltsin, no último dia de 1999.

Sabe-se que Putin, um antigo agente do KGB que recuperou como melodia do hino a música da era comunista, tem admiração pelos feitos soviéticos, desde a capacidade de levar a influência russa tão longe como Cuba ou Vietname até aos êxitos nuclear e espacial. Afinal era o génio russo a afirmar-se, capaz mesmo num regime totalitário de gerar Eisenstein, Shostakovich, Pasternak ou Sakharov. Mas Putin, na gestão da rivalidade com a América e a China, pode encontrar inspiração alternativa na época imperial, em que czares, nobreza e Igreja Ortodoxa se juntavam num resultado tão autocrático como brilhante, se tirarmos as duas décadas trágicas antes de 1917.

No seu livro sobre os Romanov, Sebag Montefiore nota que nos três séculos da dinastia o território cresceu a uma média de 50 mil quilómetros quadrados por ano, o que quer dizer um Portugal anexado a cada dois anos, ou uma Espanha acrescentada a cada dez. Foi uma época de conquistas mas também de esplendor cultural, basta pensar em Tolstoi ou Tchaikovsky. Percebe-se porque Putin é ambicioso, mesmo que fragilizado por uma demografia em crise e uma economia dependente do petróleo. E na sua estratégia para inverter o declínio russo haveremos de notar mais constantes com os Romanov do que com Lenine e Estaline. Kissinger, o guru americano da geopolítica, já o tinha notado quando disse que a anexação da Crimeia nada tinha que ver com a Guerra Fria e era uma movimentação que Pedro, o Grande entenderia.

26 DE DEZEMBRO DE 2016
00:01
Leonídio Paulo Ferreira
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