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Mensagem por Admin Seg Jan 09, 2017 11:44 am

Direito a desligar ou a desconectar-se. França deu desde o dia 1 de janeiro o exemplo e a discussão alastra para outros países. Em Portugal há também quem defenda que a lei consagre o direito a não aceder ao e-mail ou não atender chamadas fora do horário de trabalho. Colocado assim, em termos simples, o princípio parece evidente e um direito que não pode ser negado. Mesmo pondo de lado fragilidades da legislação francesa: o pacote mais vasto em que a desconexão se insere abre caminho a horários semanais superiores ao anterior limite (35 horas), a lei é apenas aplicável a empresas com 50 ou mais trabalhadores, a forma como se efetiva é remetida para negociação coletiva e, além do mais, não prevê sanções em caso de desrespeito.

Não ignoro os elevados níveis de burnout em tantas profissões. Nem a degradação do mercado de trabalho e as taxas de desemprego que levam muitos trabalhadores a aceitar condições à margem da lei. Mas não acredito que seja a via legal a conquistar o direito a desligar do trabalho. Porque a lei não resolve problemas que são comportamentais e culturais.

A verdade é que nos últimos anos aceitámos voluntariamente prolongar o trabalho para o tempo de lazer, diluindo fronteiras que sempre existiram para nossa proteção. Podemos invocar coação, muitas vezes subtil, decorrente da degradação da oferta laboral. Mas isso é só uma parte da realidade. A atenção permanente ao telefone e ao e-mail é o sintoma da prioridade dada a uma carreira de sucesso. Existe em paralelo com a nossa vontade de atingir objetivos, de responder a desafios, de conquistar prémios de desempenho. Existe porque temos angústia de falhar.

Não foi uma lei que nos obrigou à disponibilidade permanente. Nenhum diploma nos tornou mais autómatos e menos humanos. Algures, no meio do caminho, demos ao trabalho uma dimensão que ele não merece: abandonámos a visão do emprego como uma componente entre muitas da vida e encarámo-lo como fator crucial para o que vivemos - e com isso vivemos menos.

Não será uma lei que nos ensinará a desligar o telemóvel e a retirá-lo da mesa de refeições. Não será uma lei que retirará as máquinas de rotinas e espaços que antes eram humanos. A tecnologia e os hábitos de permanente conexão colocam-nos desafios que são vitais no sentido em que alteram a nossa forma de viver. Essa é a questão decisiva que vamos ter de aceitar discutir. Para continuarmos humanos.

* SUBDIRETORA

Inês Cardoso*
Hoje às 00:04
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