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Apoderado-empresa
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Apoderado-empresa
Os bastidores taurinos alteraram-se, em Portugal, no que diz respeito a um dos seus mais característicos elementos, o Apoderado.
Os bastidores taurinos alteraram-se, em Portugal, no que diz respeito a um dos seus mais característicos elementos, o Apoderado. Algo que me parece totalmente desajustado, sobretudo face à menor dimensão da realidade portuguesa. Em Espanha, por exemplo, são históricas as chamadas ‘Casas de Apoderamentos’ que, em simultâneo, são enormes empresas taurinas. Balañá, Chopera e Lozano são famílias taurinas que acumularam a gestão de Praças e de Toureiros. A sua dimensão permitia-lhes, entretanto, ter vários taurinos da sua confiança, que no terreno acompanhavam os toureiros apoderandos, que assumiam, individualmente, o apoderamento, no que isto tem de conhecimentos técnicos diversos.
Uma realidade que se mantém e que se tem desenvolvido. A geografia espanhola, alargada, aliás, aos outros países tauromáquicos, assim permite este sistema, para bem duns toureiros e mais dificuldades para quem está de fora...
Mas Portugal não tem dimensão suficiente para a mesma estratégia. Nas últimas Temporadas, entrou de moda o apoderamento de toureiros por parte de Empresas (ou Empresários...). Como consequência, aumentou o critério das "trocas", colocando artistas em função dos primeiros interesses empresariais, nem sempre pelos seus triunfos...
Quem não está neste sistema, tem a vida muito mais difícil. Quem não puder beneficiar das ditas "trocas" entre Empresas é claramente prejudicado. O circuito vai-se fechando e as injustiças prejudicam algumas carreiras...
Em Portugal, não há, actualmente, condições necessárias ao bom desempenho dum Apoderado tradicional, por mais capacidade técnica e relacionamentos que tenha!
Já agora: os toureiros que deixem de ser geridos por Empresa-Apoderado o que lhes acontece?
Este é um tema que merece análise e reflexão.
Por Maurício do Vale|20.01.17
Correio da Manhã
Os bastidores taurinos alteraram-se, em Portugal, no que diz respeito a um dos seus mais característicos elementos, o Apoderado. Algo que me parece totalmente desajustado, sobretudo face à menor dimensão da realidade portuguesa. Em Espanha, por exemplo, são históricas as chamadas ‘Casas de Apoderamentos’ que, em simultâneo, são enormes empresas taurinas. Balañá, Chopera e Lozano são famílias taurinas que acumularam a gestão de Praças e de Toureiros. A sua dimensão permitia-lhes, entretanto, ter vários taurinos da sua confiança, que no terreno acompanhavam os toureiros apoderandos, que assumiam, individualmente, o apoderamento, no que isto tem de conhecimentos técnicos diversos.
Uma realidade que se mantém e que se tem desenvolvido. A geografia espanhola, alargada, aliás, aos outros países tauromáquicos, assim permite este sistema, para bem duns toureiros e mais dificuldades para quem está de fora...
Mas Portugal não tem dimensão suficiente para a mesma estratégia. Nas últimas Temporadas, entrou de moda o apoderamento de toureiros por parte de Empresas (ou Empresários...). Como consequência, aumentou o critério das "trocas", colocando artistas em função dos primeiros interesses empresariais, nem sempre pelos seus triunfos...
Quem não está neste sistema, tem a vida muito mais difícil. Quem não puder beneficiar das ditas "trocas" entre Empresas é claramente prejudicado. O circuito vai-se fechando e as injustiças prejudicam algumas carreiras...
Em Portugal, não há, actualmente, condições necessárias ao bom desempenho dum Apoderado tradicional, por mais capacidade técnica e relacionamentos que tenha!
Já agora: os toureiros que deixem de ser geridos por Empresa-Apoderado o que lhes acontece?
Este é um tema que merece análise e reflexão.
Por Maurício do Vale|20.01.17
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