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Questões polémicas
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Questões polémicas
é preciso saber porque os decisores políticos continuam a adiar decisões
Passou-se o primeiro mês do ano a uma velocidade de cruzeiro. Os factos e acontecimentos foram, e são tantos, que fica difícil selecionar apenas um tema para opinar.
Trump tomou posse e está a cumprir a política prometida na campanha eleitoral. É xenófobo, racista, anti progresso científico e ambiente, e outros, malcriado, estúpido, machista e está a fazer tudo a caminho de uma guerra mundial.
O que mais me chocam são as mentes que tentam encontrar fundamentação para este tipo de comportamento, sem pensar que, o que está em causa, é um atraso civilizacional, que pode fazer a humanidade regredir mais uns anos em termos de obscurantismo. Vale os que contestam, interna e externamente, não se conformando com esta escolha estranha do povo americano, que mantem um regime eleitoral caduco, pois quem tem mais votos, no total do País, não preside.
Na decisão sobre o aumento do salário mínimo, e a baixa da TSU para os patrões, sobressaiu a posição de um senhor que se diz representante sindical, mas na argumentação que usou, mais parecia ser um representante de uma associação patronal. Confesso que fiquei envergonhada por essa pessoa usar a designação de sindicalista, até porque continua a contestar o próximo aumento, que faz parte do acordo de apoio ao governo feito pelos partidos à esquerda. Mais um, eleito por trabalhadores, que gostam de ser representados por gente desta. Lamento muito que o sindicalismo seja tão maltratado. Vale a firmeza dos que continuam a honrar o título de sindicalistas.
Em relação à reportagem do DN com o título, de primeira página, “Sem-abrigo mancham cidade turística” e todo a polémica que a mesma gerou, fora e dentro de portas, gostaria de dizer que o considerei um péssimo trabalho, desnecessário em termos informativos, pois não adiantou absolutamente nada ao que anteriormente o DN já tinha noticiado. O que mais me chocou foi a forma fria e quase desumana como a reportagem abordava o assunto, tratando seres humanos sempre na segunda pessoa e ouvindo opiniões de pessoas que só falavam na vergonha da situação. Se é verdade que a situação dos sem-abrigo sempre foi um grave problema, também é verdade que é preciso saber porque os decisores políticos continuam a adiar decisões mais de fundo para os ajudar. Eles aumentam porque a pobreza é uma realidade e a destruição das famílias é outra.
Faz falta na Madeira existir um verdadeiro centro de apoio aos sem-abrigo. Um local amplo com várias valências. Aberto e maleável em termos de regras. Um local para onde pudéssemos encaminhar as pessoas que dormem nas soleira das portas e dos apartamentos, porque hoje a única solução que temos, é mandá-los para as ruas, sem eira nem beira.
Todas as sinergias públicas deviam estar para aqui viradas. Tudo o resto são paliativos temporários, que não resolvem o problema. É uma questão difícil, que não pode continuar a ser adiada. Os apoios que hoje existem já não conseguem dar resposta a um problema tão grave como este.
GUIDA VIEIRA / 03 FEV 2017 / 02:00 H
Diário de Notícias da Madeira
Passou-se o primeiro mês do ano a uma velocidade de cruzeiro. Os factos e acontecimentos foram, e são tantos, que fica difícil selecionar apenas um tema para opinar.
Trump tomou posse e está a cumprir a política prometida na campanha eleitoral. É xenófobo, racista, anti progresso científico e ambiente, e outros, malcriado, estúpido, machista e está a fazer tudo a caminho de uma guerra mundial.
O que mais me chocam são as mentes que tentam encontrar fundamentação para este tipo de comportamento, sem pensar que, o que está em causa, é um atraso civilizacional, que pode fazer a humanidade regredir mais uns anos em termos de obscurantismo. Vale os que contestam, interna e externamente, não se conformando com esta escolha estranha do povo americano, que mantem um regime eleitoral caduco, pois quem tem mais votos, no total do País, não preside.
Na decisão sobre o aumento do salário mínimo, e a baixa da TSU para os patrões, sobressaiu a posição de um senhor que se diz representante sindical, mas na argumentação que usou, mais parecia ser um representante de uma associação patronal. Confesso que fiquei envergonhada por essa pessoa usar a designação de sindicalista, até porque continua a contestar o próximo aumento, que faz parte do acordo de apoio ao governo feito pelos partidos à esquerda. Mais um, eleito por trabalhadores, que gostam de ser representados por gente desta. Lamento muito que o sindicalismo seja tão maltratado. Vale a firmeza dos que continuam a honrar o título de sindicalistas.
Em relação à reportagem do DN com o título, de primeira página, “Sem-abrigo mancham cidade turística” e todo a polémica que a mesma gerou, fora e dentro de portas, gostaria de dizer que o considerei um péssimo trabalho, desnecessário em termos informativos, pois não adiantou absolutamente nada ao que anteriormente o DN já tinha noticiado. O que mais me chocou foi a forma fria e quase desumana como a reportagem abordava o assunto, tratando seres humanos sempre na segunda pessoa e ouvindo opiniões de pessoas que só falavam na vergonha da situação. Se é verdade que a situação dos sem-abrigo sempre foi um grave problema, também é verdade que é preciso saber porque os decisores políticos continuam a adiar decisões mais de fundo para os ajudar. Eles aumentam porque a pobreza é uma realidade e a destruição das famílias é outra.
Faz falta na Madeira existir um verdadeiro centro de apoio aos sem-abrigo. Um local amplo com várias valências. Aberto e maleável em termos de regras. Um local para onde pudéssemos encaminhar as pessoas que dormem nas soleira das portas e dos apartamentos, porque hoje a única solução que temos, é mandá-los para as ruas, sem eira nem beira.
Todas as sinergias públicas deviam estar para aqui viradas. Tudo o resto são paliativos temporários, que não resolvem o problema. É uma questão difícil, que não pode continuar a ser adiada. Os apoios que hoje existem já não conseguem dar resposta a um problema tão grave como este.
GUIDA VIEIRA / 03 FEV 2017 / 02:00 H
Diário de Notícias da Madeira
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