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Desburocratizar investimentos
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Desburocratizar investimentos
Portugal está na moda e devemos aproveitar este bom momento para trazer a nós louros da boa imprensa internacional. É urgente desburocratizar.
Sempre que existem momentos de instabilidade política, social e económica nos países, uma das grandes tendências que se verifica é a vontade de deslocar os investimentos para fora, apostando em mercados que apresentem soluções seguras.
Nos últimos anos, temos vindo a assistir a este fenómeno, ao receber cada vez mais investimento estrangeiro, nomeadamente de cidadãos brasileiros, que vivem no seu país uma situação de instabilidade política e económica que é evidente e que se traduz num aumento da procura de oportunidades de investimento no exterior.
Portugal tem sido um dos países mais procurados, não só pela facilidade da língua que nos une e que é, sem dúvida, uma grande mais-valia, mas também porque o nosso país se apresenta como uma porta de entrada para a Europa e como alternativa segura, particularmente no que diz respeito ao setor imobiliário.
Os brasileiros são, neste panorama, a segunda nacionalidade que mais compra imobiliário ao abrigo do Programa de Autorização para Atividades de Investimento (Vistos Gold), um programa que tem todas as condições para continuar a ser um mecanismo de captação de investimento fabuloso se não deitarem por terra toda a sua credibilidade.
A transparência e segurança dos países de destino dos investimentos são fundamentais para os investidores, que necessitam de garantias de que a sua opção é a mais correta.
Neste momento, em que o processo de concessão de vistos de residência a quem investe ao abrigo do programa de Vistos Gold se encontra com muitos meses de atraso, a perceção da nossa credibilidade fica manchada, e deixamos fugir para outros países, como a vizinha Espanha, um investimento que tanta falta nos faz.
Este mecanismo, que considerei já um “fato à medida dos chineses”, pode também sê-lo à medida de outros investidores de outras nacionalidades, que acreditem no potencial de valorização do imobiliário português e nas oportunidades que se abrem neste mercado.
Recentemente temos assistido a um aumento da procura por cidadãos turcos, devido às questões de instabilidade que se vivem naquele país, e o mundo globalizado em que vivemos pode e deve abrir portas ao investimento feito por outras nacionalidades.
Portugal está na moda e devemos aproveitar este bom momento para trazer a nós louros da boa imprensa internacional. A atração de Portugal como bom destino para investimentos no imobiliário continua a confirmar-se. Mas não podemos destruir o ninho a quem cá quer vir distribuir os seus ovos. É urgente desburocratizar e resolver o problema que põe em causa a nossa boa imagem.
Luís Lima, Presidente APEMIP
00:06
Jornal Económico
Sempre que existem momentos de instabilidade política, social e económica nos países, uma das grandes tendências que se verifica é a vontade de deslocar os investimentos para fora, apostando em mercados que apresentem soluções seguras.
Nos últimos anos, temos vindo a assistir a este fenómeno, ao receber cada vez mais investimento estrangeiro, nomeadamente de cidadãos brasileiros, que vivem no seu país uma situação de instabilidade política e económica que é evidente e que se traduz num aumento da procura de oportunidades de investimento no exterior.
Portugal tem sido um dos países mais procurados, não só pela facilidade da língua que nos une e que é, sem dúvida, uma grande mais-valia, mas também porque o nosso país se apresenta como uma porta de entrada para a Europa e como alternativa segura, particularmente no que diz respeito ao setor imobiliário.
Os brasileiros são, neste panorama, a segunda nacionalidade que mais compra imobiliário ao abrigo do Programa de Autorização para Atividades de Investimento (Vistos Gold), um programa que tem todas as condições para continuar a ser um mecanismo de captação de investimento fabuloso se não deitarem por terra toda a sua credibilidade.
A transparência e segurança dos países de destino dos investimentos são fundamentais para os investidores, que necessitam de garantias de que a sua opção é a mais correta.
Neste momento, em que o processo de concessão de vistos de residência a quem investe ao abrigo do programa de Vistos Gold se encontra com muitos meses de atraso, a perceção da nossa credibilidade fica manchada, e deixamos fugir para outros países, como a vizinha Espanha, um investimento que tanta falta nos faz.
Este mecanismo, que considerei já um “fato à medida dos chineses”, pode também sê-lo à medida de outros investidores de outras nacionalidades, que acreditem no potencial de valorização do imobiliário português e nas oportunidades que se abrem neste mercado.
Recentemente temos assistido a um aumento da procura por cidadãos turcos, devido às questões de instabilidade que se vivem naquele país, e o mundo globalizado em que vivemos pode e deve abrir portas ao investimento feito por outras nacionalidades.
Portugal está na moda e devemos aproveitar este bom momento para trazer a nós louros da boa imprensa internacional. A atração de Portugal como bom destino para investimentos no imobiliário continua a confirmar-se. Mas não podemos destruir o ninho a quem cá quer vir distribuir os seus ovos. É urgente desburocratizar e resolver o problema que põe em causa a nossa boa imagem.
Luís Lima, Presidente APEMIP
00:06
Jornal Económico
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