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A propósito da Mobilidade
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A propósito da Mobilidade
A única mobilidade possível para os madeirenses, por mais estranho que pareça, é através do avião. Quando penso nisto, fico meio baralhado, porque essa ideia não consegue entrar na minha cabeça. Temos barcos só para carga!!!! No meu tempo de estudante só tínhamos barco, não tínhamos aviões nem hidroviões. Tínhamos muitas companhias marítimas que nos levavam a todo o mundo: Madeirense, com muito poucos lugares, Insulana que operava só entre Lisboa, Madeira e Açores, a Companhia Nacional de Navegação que ia para a ex-colónias, a Companhia Colonial de Navegação que ia para as ex-colonias, para o Brasil, Cuba, Miami, Curação, Venezuela, Vigo, Canárias, os chamados navios do Cabo que ia para a Africa do Sul e Reino Unido, tinhamos uma companhia que ia para as chamadas West Indias, tínhamos a Linea C que ia para a Venezuela e tantas outras que nos levavam para qualquer parte do mundo e de repente ficamos sem nada, até que apareceu um barco que fazia, semanalmente a ligação com Canárias e Portimão, que ainda hoje é reclamada por muitos madeirenses. O Armas, É certo que o transporte aéreo é muito mais procurado, mais rápido, mais cómodo, mas num barco temos outro relacionamento/convívio com os outros passageiros e tinha a sua piada. Desde que começou a haver avião, nunca mais viajei de barco, mas isso não me diz que não deva haver barco, antes pelo contrário, não concebo uma Ilha sem um barco de passageiros.
Foi criado um subsidio de mobilidade para facilitar a deslocação dos madeirenses para fora da sua terra e respectivo regresso e rapidamente foram detectados vários erros, certamente com a ideia de fazerem melhor, mas na realidade acabou por ficar muito pior que o mesmo subsidio nos Açores. Muito se tem falado e escrito por esses erros e também não percebemos porque demoram tanto tempo a emendar a mão, quando todos vêm aquilo que os governantes não querem ver. Atacar e responsabilizar o Governo da República, como que a sacudir a água do capote de nada serve. Os madeirenses continuam encoltos naquelas burocracias idiotas, perdendo muito tempo para conseguir o reembolso do dinheiro pago a mais, para além de ser financiador, principalmente por ter que esperar 60 dias no caso de ser pago com o cartão de crédito. Um ideia idiota, sem pés nem cabeça porque o cartão de crédito não é mais que um contrato entre a banca e os utentes que serve para pagar tudo, na hora, menos para ser reembolsado. Percebem o porquê? Eu também não. É tempo demais para desfazer as asneiras.
O PS/M e o BE, através dos seus deputados na Assembleia da Republica optaram por apresentar ao parlamento a questão da Mobilidade. Achei que fizeram muito bem. Se o Governo Regional não resolve, vamos ao Governo da Republica, que é quem entra com o dinheiro, à procura de uma solução rápida e eficiente. De salientar que o PSD também anunciou que apoiaria os documentos daqueles deputados, do PS/M e do BE. Há muito tempo que digo que há, aqui mesmo ao lado, em Canárias, uma modalidade que bastará adoptar, adaptar e pô-la a funcionar. Sou favorável a que seja idêntica: Qualquer madeirense/residente marca e paga a sua parte, recebe a passagem e as companhias/agências de viagens que se entendam com o estado. Por outro lado, acho que os estudantes residentes na Madeira, deveriam ter direito a duas viagens, ida e volta, gratuitas por ano, tal como acontece em Canárias.
Acho, também que deve haver um acordo entre o Estado e as companhias de aviação para a fixação do valor das viagens, evitando assim o “cartel” que algumas companhias estão a fazer, como afirmou recentemente o director do Aeroporto de Lisboa. Ou seja, como se diz em gíria popular, deixar de haver “panelinha” na fixação dos preços, que é totalmente proibida por lei e que nunca houve nenhuma tentativa de investigação. Após a denuncia, a Euro deputada Liliana Rodrigues, questionou e muito bem, a União Europeia no sentido de que haja investigação e correspondentes sanções
Fazemos votos para que este assunto seja resolvido o mais rapidamente possível e que não empapelem, como fizeram com os transportes marítimos e de carga aérea.
DUARTE CALDEIRA FERREIRA / 21 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Foi criado um subsidio de mobilidade para facilitar a deslocação dos madeirenses para fora da sua terra e respectivo regresso e rapidamente foram detectados vários erros, certamente com a ideia de fazerem melhor, mas na realidade acabou por ficar muito pior que o mesmo subsidio nos Açores. Muito se tem falado e escrito por esses erros e também não percebemos porque demoram tanto tempo a emendar a mão, quando todos vêm aquilo que os governantes não querem ver. Atacar e responsabilizar o Governo da República, como que a sacudir a água do capote de nada serve. Os madeirenses continuam encoltos naquelas burocracias idiotas, perdendo muito tempo para conseguir o reembolso do dinheiro pago a mais, para além de ser financiador, principalmente por ter que esperar 60 dias no caso de ser pago com o cartão de crédito. Um ideia idiota, sem pés nem cabeça porque o cartão de crédito não é mais que um contrato entre a banca e os utentes que serve para pagar tudo, na hora, menos para ser reembolsado. Percebem o porquê? Eu também não. É tempo demais para desfazer as asneiras.
O PS/M e o BE, através dos seus deputados na Assembleia da Republica optaram por apresentar ao parlamento a questão da Mobilidade. Achei que fizeram muito bem. Se o Governo Regional não resolve, vamos ao Governo da Republica, que é quem entra com o dinheiro, à procura de uma solução rápida e eficiente. De salientar que o PSD também anunciou que apoiaria os documentos daqueles deputados, do PS/M e do BE. Há muito tempo que digo que há, aqui mesmo ao lado, em Canárias, uma modalidade que bastará adoptar, adaptar e pô-la a funcionar. Sou favorável a que seja idêntica: Qualquer madeirense/residente marca e paga a sua parte, recebe a passagem e as companhias/agências de viagens que se entendam com o estado. Por outro lado, acho que os estudantes residentes na Madeira, deveriam ter direito a duas viagens, ida e volta, gratuitas por ano, tal como acontece em Canárias.
Acho, também que deve haver um acordo entre o Estado e as companhias de aviação para a fixação do valor das viagens, evitando assim o “cartel” que algumas companhias estão a fazer, como afirmou recentemente o director do Aeroporto de Lisboa. Ou seja, como se diz em gíria popular, deixar de haver “panelinha” na fixação dos preços, que é totalmente proibida por lei e que nunca houve nenhuma tentativa de investigação. Após a denuncia, a Euro deputada Liliana Rodrigues, questionou e muito bem, a União Europeia no sentido de que haja investigação e correspondentes sanções
Fazemos votos para que este assunto seja resolvido o mais rapidamente possível e que não empapelem, como fizeram com os transportes marítimos e de carga aérea.
DUARTE CALDEIRA FERREIRA / 21 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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