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Ensino profissional
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Ensino profissional
A aposta do Governo no ensino profissional e técnico é de saudar.
Antes do 25 de Abril existiam em Portugal escolas industriais, comerciais, agrícolas e outras. Ali se recebiam alunos que, por vários motivos (incluindo as finanças domésticas), se julgavam menos aptos para singrarem no ensino liceal, rumo à universidade.
Em 1975, no clima demagógico que então imperava, foi extinto o ensino técnico profissional, que passou a integrar o chamado ensino secundário unificado. A existência de duas vias de ensino era então considerada classista e discriminatória para os que enveredavam pelo ensino técnico.
Estas razões ideológicas cedo chocaram com a realidade. As empresas precisavam de trabalhadores qualificados e não os encontravam; os alunos do secundário que não tinham vocação para estudos mais aprofundados iam engrossar o número de desempregados.
Entretanto, agravava-se a fraca qualificação média dos portugueses, um dos grandes obstáculos à melhoria da produtividade e à aceleração do nosso crescimento económico.
No fim dos anos 80 começou a viragem, que se acentuou em 2008/09, quando os cursos profissionais passaram a ser oferecidos também em escolas públicas. Ontem, Dia do Ensino Profissional, foi confirmado o aumento de 25% das vagas no 10.º ano deste ensino.
Actualmente, 43% dos alunos do ensino secundário em Portugal frequentam cursos técnicos e profissionais. O Governo tem o objectivo de chegar a metade, que é a média europeia.
O presidente da Agência de Qualificação pretende, assim, acabar com os estigmas que ainda possam existir em relação a esta alternativa às vertentes mais tradicionais, como os cursos científico-humanísticos.
Sabe-se que o desemprego tem vindo a baixar em Portugal, embora lentamente. E que a criação de empregos tem muito a ver com o forte surto turístico a que estamos a assistir.
Mas é um erro pensar que um curso técnico-profissional não valoriza o trabalho nos sectores do turismo e da restauração. Com reflexos nos respectivos salários.
FRANCISCO SARSFIELD CABRAL
04 abr, 2017
Rádio Renascença
Antes do 25 de Abril existiam em Portugal escolas industriais, comerciais, agrícolas e outras. Ali se recebiam alunos que, por vários motivos (incluindo as finanças domésticas), se julgavam menos aptos para singrarem no ensino liceal, rumo à universidade.
Em 1975, no clima demagógico que então imperava, foi extinto o ensino técnico profissional, que passou a integrar o chamado ensino secundário unificado. A existência de duas vias de ensino era então considerada classista e discriminatória para os que enveredavam pelo ensino técnico.
Estas razões ideológicas cedo chocaram com a realidade. As empresas precisavam de trabalhadores qualificados e não os encontravam; os alunos do secundário que não tinham vocação para estudos mais aprofundados iam engrossar o número de desempregados.
Entretanto, agravava-se a fraca qualificação média dos portugueses, um dos grandes obstáculos à melhoria da produtividade e à aceleração do nosso crescimento económico.
No fim dos anos 80 começou a viragem, que se acentuou em 2008/09, quando os cursos profissionais passaram a ser oferecidos também em escolas públicas. Ontem, Dia do Ensino Profissional, foi confirmado o aumento de 25% das vagas no 10.º ano deste ensino.
Actualmente, 43% dos alunos do ensino secundário em Portugal frequentam cursos técnicos e profissionais. O Governo tem o objectivo de chegar a metade, que é a média europeia.
O presidente da Agência de Qualificação pretende, assim, acabar com os estigmas que ainda possam existir em relação a esta alternativa às vertentes mais tradicionais, como os cursos científico-humanísticos.
Sabe-se que o desemprego tem vindo a baixar em Portugal, embora lentamente. E que a criação de empregos tem muito a ver com o forte surto turístico a que estamos a assistir.
Mas é um erro pensar que um curso técnico-profissional não valoriza o trabalho nos sectores do turismo e da restauração. Com reflexos nos respectivos salários.
FRANCISCO SARSFIELD CABRAL
04 abr, 2017
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