Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 93 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 93 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Como vender políticos?
Página 1 de 1
Como vender políticos?
Já diziam os romanos que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar. Parte da explicação pode estar relacionada com o facto de sempre termos sido (e ainda sermos) uma sociedade muito politizada como aqui já tive oportunidade de descrever.
Embora todos tenhamos um pouco de político de bancada, é inegável que os políticos são uma classe à parte. Uma sociedade dentro da sociedade. Uma associação de interesses e objectivos específicos. Uma universidade de carreirismo com mestrados em estratégia e oportunismo político. Um clube muito pouco desportivo onde só interessa vencer.
Em termos económicos, um partido político pode ser definido como uma empresa que produz e vende políticos, que opera num nicho de mercado com grandes barreiras à entrada, funcionando em oligopólio com cartelização de medidas e políticas.
As finanças públicas em crise e a Troika tornaram o menu actual de medidas e políticas disponíveis muito limitado, assumindo caracteristicas de commodities em que já não há diferenciação possível.
Desta forma, mudam-se os políticos, mantêm-se as políticas.
Apesar disto, os partidos portugueses insistem em dar azo à sua abundante imaginação e veia criativa, reciclando ideias pseudo-diferenciadoras para consumo interno e instantâneo, dado o muito curto prazo de validade/sustentabilidade das mesmas, como é o caso da 3ª Via, a da riqueza.
Não havendo ideias, medidas, políticas e opções realmente alternativas para diferenciar o produto, aposta-se em versões revistas e melhoradas do produto anterior. Versões 2.0 que por serem novidade no mercado vão atrair maior atenção da imprensa especializada, efectuando novos ensaios e testes ao produto que irão manter a novidade por algum tempo. Espera-se que até às próximas eleições.
Quem determina o ciclo de vida do produto são os marketeers experientes dos partidos, outrora produtos de tecnologia de ponta mas que actualmente nem para peças de substituição servem, com pós-graduações em oportunismo político acumuladas durante anos para compensar doutoramentos em estratégia política cuja data de validade expirou há muito.
Tal como em economia, é o produto que se adapta ao mercado, respondendo ou antecipando as suas necessidades e exigências. Assim, os políticos que os partidos vendem podem ser um sucesso de vendas ou um fracasso.
Mas quando uma empresa retira um produto da sua linha ou o recolhe do mercado, é necessário explicar aos consumidores qual o seu problema, que pode ser técnico ou outro, mas que tem que ser sempre suficientemente grave para os consumidores sentirem que estão a ser protegidos. Porque se não for este o caso, os consumidores irão perceber que são apenas cobaias de teste de produtos insuficientemente testados antes de virem para o mercado ou de produtos descartáveis!
Geralmente estes testes prévios à comercialização de novas versões de políticos incluem angariar apoios nas bases e nas concelhias, analisar e actualizar o manual de instruções ou estatutos e, acima de tudo, garantir que não há canibalização de vendas com a versão anterior do produto.
Pois se assim não for, a nova versão do produto pode ser igualmente um fracasso ou a empresa terá elevados custos no serviço pós-venda pelo elevado número de reclamações no prazo de garantia, que tende a ser cada vez mais curto!
Paulo Barradas |
7:00 Terça feira, 24 de junho de 2014
Expresso
Nota: .........
Nota: O exemplo está a passar o Novo terminal Vasco da Gama em Sines para fixar de criar mega-terminal de contentores, fixa desenvolvimento de plataforma logística intercontinental e o pólo industrial transformada, a ser o modelo Europeu e Mundial de porto como o serviço hub/transbordo no quadro regional na Europa/internacional não é o porto comum no serviço hub no quadro regional/nacional são os portos de Lisboa, de Barreiro, de Setúbal, de Figueira da Foz, de Aveiro, de Leixões e de Viana de Castelo, em Sines e Santiago do Cacém estão chamar o porto de Sines no quadro regional na Europa/Internacional a inicio o desenvolvimento a estrutura portuária até 2018/2022 em total e a estrutura industrial transformada, o centro logístico, o núcleo urbano até 2025/2030 vai a continuar em nos Municípios de Sines e de Santiago do Cacém.
Tópicos semelhantes
» Como vender a TAP e ter uma companhia de bandeira
» DEBATES POLÍTICOS: Os políticos que não sabem do que falam
» E que Porto queremos vender, afinal?
» DEBATES POLÍTICOS: Os políticos que não sabem do que falam
» E que Porto queremos vender, afinal?
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin