Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2011  2023  tvi24  2019  2017  cais  2018  2012  2010  2015  2016  2014  cmtv  2013  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
A cultura do medo EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
A cultura do medo EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


A cultura do medo Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
71 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 71 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

A cultura do medo

Ir para baixo

A cultura do medo Empty A cultura do medo

Mensagem por Admin Ter Jul 15, 2014 2:31 pm

A cultura do medo Diogo-agostinho-3ba8

Está por todo o lado. Vivemos, hoje, num mundo amordaçado pela cultura do medo.

E que medo é este? O medo de perder o emprego, o medo de não encontrar um novo emprego. O medo de errar, o medo de estar na direcção do dedo apontado, o medo de não ser aceite pela sociedade, o medo do comentário e da crítica, o medo de ficar paralisado e recear existir.

Este é hoje um dos maiores males que temos enquanto sociedade. O receio de perder o emprego trava a economia. Esta pressão, ou tensão sobre quem trabalha, este mecanismo da cultura do medo, provoca consequências assaz negativas.

As organizações devem ser ágeis e recrutar os melhores. A já velha história da meritocracia está correcta e é um conceito evidente para todos. E os encostados? Bom. Existem tantos, mas a cultura do medo permite que essas pessoas se mantenham nas organizações. Um feudo de quintas e quintinhas fazendo "manutenção de processos". Ora, não há nada pior para travar um espírito de efectiva inovação dentro de uma organização do que um status quo gasto e ineficiente. É que a mudança significa o desconhecido. E face ao desconhecido sobem as resistências. Mas a base está no medo. O poder de amedrontar os colaboradores provoca o receio de errar, o receio de fazer e o receio de ousar.

E haverá tolerância ao erro dentro das organizações? É sempre uma das principais características enunciadas para a criação de um ambiente fértil de inovação e criatividade. Tolerância ao erro. Mas será assim mesmo? Penso que errar é humano e ninguém está a salvo, mas o saque de dedo rápido para apontar, a crítica e o rebaixamento só tendem a piorar as situações. O que leva a inibições e burocracias estéreis. A fazer sempre o mesmo, da mesma forma, porque tem medo.

As organizações precisam de abertura e sinceridade. De alto a baixo na pirâmide. Se os objectivos organizacionais e individuais forem claros, todos tendem a ganhar.

Isto é válido para o privado e para o público. A motivação é crucial para o sucesso económico. E é mesmo. Não se pense que é do medo que se colherão bons frutos, que se aumentará a produtividade. Haverá melhor incentivo que a consideração e respeito entre colegas e entre chefes? Não será uma política de incentivo à produtividade o elogio? Não o elogio fácil, mas a palavra certa no momento certo? Haverá melhor estimulo à produtividade do que a compreensão e o trabalho em equipa?

Não há.

Ninguém chega a lado nenhum sozinho. Desenganem-se.

É com o trabalho de equipa que se alcança o sucesso. Sem medos, sem receios, aceitando as diferenças e os ritmos diferentes de cada pessoa. A economia vale a pena para as pessoas e não apenas centrada no lucro absoluto ou nos números robustos, na divulgação de contas ao mercado, para investidores verem. Devemos ser produtivos e exigentes. É da exigência que se faz a excelência. Mas não é nem da exploração, nem do medo.

E por tudo isto é crucial que os futuros líderes das organizações encarem o trabalhador como o centro da capacidade produtiva da empresa. A oportunidade de contratar e empregar uma pessoa deve ser vista como um proveito operacional. Se há flagelo de que esta sociedade padece é o desemprego, se há bom combate que vale a pena travar é dotar ou melhorar as competências das pessoas e torná-las úteis. Apesar da descida verificada na taxa de desemprego, dadas as imperfeições das estatísticas, temos ainda um longo caminho pela frente. Nesta senda, que não se pratique o clima de medo, em quem tem hoje emprego. A insegurança laboral só tenderá a gorar expectativas e a ser um factor de retrocesso.

Haja motivação e capacidade de resposta. A receita do medo é o pior inimigo da ousadia e do rasgo. E que falta faz um golpe de asa em todas as organizações.

Diogo Agostinho |
7:00 Segunda, 7 de Julho de 2014
Expresso
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos