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Como se tornar um oligarca Empty Como se tornar um oligarca

Mensagem por Admin Ter Jul 29, 2014 9:10 pm

Como se tornar um oligarca Img_126x126$_186407


Digamos que gostaria de se tornar uma das pessoas mais ricas do planeta, alguém com um património vastíssimo e com acesso ao escalão superior do poder político. Essa não é uma aspiração irrazoável para qualquer recém-licenciado nas actuais economias em que ‘o vencedor leva tudo’. Mas até que ponto é que isso é realista?

Você poderá ter uma boa ideia para uma nova tecnologia com procura potencialmente universal. Com as credenciais certas e alguma sorte, poderá atrair o investimento de um fundo de capital de risco. Muitos desses empreendimentos não vingam; mas – particularmente nos Estados Unidos – essas empresas de rápido crescimento financiadas por fundos de capital de risco são fortemente incentivadas.
 
Ou então pode emitir bastante dívida. Poderá parecer uma ideia estranha logo a seguir a uma grande crise financeira que foi alimentada pela dívida e com muitos proprietários de casas ainda em apuros com as suas hipotecas (devem mais do que o valor da casa, mesmo que ainda consigam pagar as prestações mensais). De qualquer das formas, a dívida, para qualquer recém-licenciado norte-americano, é encarada no contexto dos empréstimos concedidos aos estudantes.
 
Contudo, um novo livro, intitulado Private Equity at Work, de Eileen Appelbaum e Rosemary Batt, explica como é que algumas pessoas se tornaram imensamente ricas graças a uma hábil utilização estratégica da dívida.
 
As autoras apresentam uma avaliação vasta, detalhada e justa do capital de investimento privado – o negócio de investir em empresas estabelecidas através da compra de participações maioritárias financiadas pela dívida. (Em contrapartida os capitalistas de risco apoiam financeiramente as start-ups quase integralmente através de capitais próprios). Appelbaum e Batt são cuidadosas em salientar que muitas empresas de capital de investimento trazem uma melhor gestão ou outras melhorias de eficiência às empresas que constam dos seus portefólios.
 
Mas alguns dos maiores fundos de financiamento – na verdade, a maioria das grandes marcas desta indústria – utilizam a astúcia de garantirem a dívida que emitem através de colaterais detidos pela empresa que compram. É um pouco como comprar uma casa. Um banco ou uma entidade de concessão de crédito hipotecário empresta-lhe uma avultada soma de dinheiro, que é garantida pela casa como colateral. Por outras palavras, se você deixar de pagar as prestações, o credor pode executar o empréstimo hipotecário e ficar com a sua propriedade – tal como aconteceu a milhões de proprietários de casas na última década.
 
Ainda assim, há uma grande diferença entre a forma como o capital de investimento opera e a forma como uma família compra uma casa. Apenas uma pequena porção das partes adquiridas por um fundo de capital de investimento provém de dinheiro providenciado pelos parceiros que fundam e gerem o fundo. A maior porção é angariada junto de investidores externos. (Isto seria um pouco como uma família financiar a sua entrada para a casa, não com as suas próprias poupanças mas com o dinheiro de parentes distantes com os quais a família pouco se importa).
 
A estrutura tarifária, nesta disposição global, é de tal dimensão que as pessoas que gerem o fundo de capital de investimento querem deter o máximo possível de dívida; isso aumentará o cálculo do retorno médio, o que, por sua vez, é o principal motor da remuneração que os sócios comanditários podem receber. Mais dívida também significa, evidentemente, mais risco; mas este não é um sector focado essencialmente nos retornos ajustados ao risco.
 
Se a empresa não conseguir pagar os juros, os seus activos terão de ser vendidos ou as suas actividades terão de ser reduzidas. Mas, ao contrário de um proprietário de casa em apuros, o sócio comanditário normalmente não arca com grande parte destes custos.
 
Além disso, existem várias outras comissões - cobradas às sociedades incluídas nas suas carteiras e aos investidores – que incentivam ainda mais o elevado endividamento. O código tributário norte-americano permite que o pagamento de juros seja deduzido como uma despesa empresarial; não há qualquer dedução equivalente para os investidores privados.
 
Appelbaum e Batt documentam, com um nível de detalhe impressionante, a forma como os fundos de capital privado de topo conseguiram encaixar elevados retornos e, em última instância, uma vasta riqueza para os seus fundadores, sem terem necessariamente ajudado as empresas nas quais investiram. Curiosamente, quando os retornos são avaliados da forma adequada, os sócios comanditários externos, ‘associados’ ao fundos de capital de investimento privado – incluindo fundos de pensões, companhias de seguros e fundos de dotação para universidades – não têm necessariamente o mesmo nível de bom desempenho.
 
Contudo, antes de os jovens licenciados acorrerem ao capital de investimento privado, devem saber que apenas os grandes fundos podem usar a dívida para distorcer desta forma os retornos para os iniciados, antes de mais porque só eles conseguem angariar o capital necessário para comprar empresas bem estabelecidas que são ricas em activos fixos, e, consequentemente, em potenciais colaterais. Os fundos de investimento privado de menor dimensão normalmente compram empresas mais jovens e mais pequenas, sem esses activos fixos, e a alavancagem nesses negócios é claramente inferior.
 
As entidades reguladoras tomaram recentemente consciência dos incentivos à excessiva alavancagem neste sector – e dos riscos que essa alavancagem coloca aos credores e à economia em geral. Não é de surpreender que as grandes empresas de investimento privado pareçam determinadas em ignorar ou contornar as novas restrições. À medida que o debate sobre este assunto aquece, será de esperar que todos os participantes fiquem mais bem informados através da leitura de Private Equity At Work.
 
Se conhece um recém-licenciado com as ligações necessárias para se juntar a um grande e reputado fundo de investimento privado, então a distância entre ele e uma imensa riqueza, a influência política ou mesmo o poder poderá subitamente parecer estar ao seu alcance. No entanto, sem essas ligações iniciais, é muito pouco provável que ele ou ela possa tornar-se um oligarca. Mas isso já você sabia.
 
Simon Johnson é professor na Sloan School of Management do MIT e co-autor de White House Burning: The Founding Fathers, Our National Debt, And Why It Matters To You.
 
Direitos de autor: Project Syndicate, 2014.
www.project-syndicate.org
Tradução: Carla Pedro

29 Julho 2014, 19:31 por Simon Johnson
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