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A disputa Costa/Seguro

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Mensagem por Admin Qui Set 25, 2014 11:29 am

A disputa Costa/Seguro Page878


A disputa Costa/Seguro está a levantar várias questões que julgo serem da maior importância para a Democracia portuguesa não só nos seus princípios como no funcionamento. Por uma razão ou outra (ou mesmo sem razão) o cada vez mais rural e amargo AJS lançou 4 ideias fundamentais: as primárias em geral; a separação negócios-politica; a diminuição do número de Deputados e sobretudo (para mim), que os notáveis/elites/“nomenklaturas” dos últimos tempos e seus cortesã(o)s, (de todos os Partidos), foram os verdadeiros responsáveis pelo estado atual do País. AC, muito mais urbano e contente com a vida, aceita as primárias a contragosto assim como o combate às promiscuidades, não diz palavra sobre os notáveis (a não ser para referir positivamente o apoio) e é claramente contra a diminuição do número de Deputados. Curiosamente nenhum fala das 1500 Fundações e Organismos, conhecidos depósitos de 4000 "Boys & Girls", claro que todos Administradores com motorista, carro, secretárias etc. ou das pornográficas consultorias que continuam.

Evidentemente perante isto, quase tudo o que são mais ou menos "notáveis" do PS ou a tal candidatos, alinha com AC. Esta a principal razão de AJS acusar AC de ser o “candidato do sistema” sendo ele o da "mudança". Num ambiente totalmente ensombrado pelo comportamento das "elites" de que os casos BES, PT, BPN, BPP, BdP, o próprio Presidente da Republica, a reforma de Jardim Gonçalves, a condenação de Vara etc. etc. etc., cada vez mais vem criar uma descrença absoluta, agora também já na sua ética e moralidade, e a que os recentes casos Citius e M. da Educação juntam a incompetência mais primária, como diz VSM já não vivemos em neoliberalismo mas em anarcoliberalismo.
 
E é aqui a meu ver que se vai dar a grande mudança (que aliás na minha opinião mais cedo ou mais tarde iria aparecer). Foi aberta a "caixa de Pandora" e chamem-lhe populismo ou oportunismo ou qualquer outro "ismo", o facto é que estas posições correspondem, a meu ver, aos anseios do Povo no que respeita a uma Democracia decente. Qualquer que seja o vencedor desta ou de próximas disputas uma coisa me parece politicamente certa se quiser manter alguma forma de Democracia: Tem de procurar acabar com os privilegiados (sobretudo quando produzem pouco de útil) dos ganhos laterais e exigir exclusividades; tem de aproximar o Poder dos eleitores, seja através da remodelação das CDR ou outro sistema; tem de assegurar a punição exemplar dos autores de fraudes (incluindo enriquecimento ilícito) ou incompetentes dolosos puros, com Tribunais especiais ou outros métodos que lhes possam retirar o património, esteja ou não em seu nome; tem de diminuir racionalmente o nº de Deputados, justificado até pela exclusividade; tem de instituir as primárias como regra eleitoral enfim, tem de acabar com a sensação de divisão do País entre quem produz e quem vive à manjedoura do Estado dessa (pouca) produção, “roubando” ainda sempre que possível.
 
Mas o grande problema a curto prazo, não só do cidadão como do País, é o crescimento e emprego, condições essenciais não só para pagarmos as nossas dívidas (negociadas de preferência) como para melhorar o baixíssimo nível de vida. E neste campo os principais problemas são traçar uma estratégia credível, investir capital nacional e atrair capital privado estrangeiro e nacional para setores produtivos, o que o anarcoliberalismo não quer ou tem sido incapaz de fazer. Sobre a estratégia já muito foi dito desde o estudo de "Michael Porter" (e aplicado com sucesso por várias industrias como o calçado, vinhos, têxteis e móveis de  qualidade) mas atualmente, até por razões prudenciais, julgo que se deve incidir mais sobre a agricultura e floresta, agroindustria , aquacultura, "nichos" e renováveis,  ou seja um "mix" efetivamente sustentável que nos torne pouco vulneráveis à produção em massa não perecível. Seja como for o que me parece essencial é que esta definição seja por exemplo maioritariamente feita por Políticos Seniores ou por Parceiros Sociais e nunca por “B&G” sem qualquer experiência de vida. O capital publico deve servir basicamente para investimentos em infraestruras produtivas, como o Porto de Sines e a ligação ferroviária a Espanha e resto da Europa, para concluir as deixadas abandonadas pelo atual Governo e como catalisador dos investimentos privados. As suas fontes não parecem muitas mas se juntarmos o disponível com o prometido ao chamado Banco de Fomento e ainda com o obtenível numa renegociação da divida em que por exemplo concessões dos credores sejam depositadas no dito Banco de Fomento, garantindo-lhes assim ainda mais os reembolsos da divida restante, julgo que se poderão atingir valores interessantes. Mas aqui manda a minha experiência de mais de 30 anos a lidar com Banca e "analistas" que com os que temos não vamos lá. Para analisar projetos temos de ter uma estrutura competente, ágil, rápida e que não tenha outros interesses se não pôr as coisas a andar (bem). E esta, com a investigação científica aplicada e tecnológica, são os pilares do sucesso e competem ao Governo. O capital produtivo estrangeiro virá depois, a meu ver (e infelizmente) bem-vindo pelas lições de visão e gestão que tem dado a quase todos os nossos pseudo-capitalistas mais entretidos em "negociatas" financeiras e na fuga aos impostos do que em fazer qualquer coisa de útil. 

António Jardim - 25-09-2014 09:31
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