Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 384 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 384 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Governo novo, política nova
Página 1 de 1
Governo novo, política nova
No momento em que sobram notícias de apelos à unidade do PS e com o PS, do Livre ao CDS-PP, importa recordar que a política não é apenas feita de mediação, inclusão e consenso. Em democracia, afirmar a divergência é fundamental para que os eleitores possam escolher entre o que é diferente.
Nesse sentido, é de vital utilidade para a democracia o projecto de resolução que o PCP apresentou na terça-feira no parlamento. Este documento defende três decisões políticas estruturantes contrárias às do actual governo: renegociação da dívida, preparação da saída do euro, nacionalização da banca privada. Não é difícil perceber que não há renegociação da dívida em condições favoráveis para o país sem sair da alçada da zona euro - onde se encontra uma parte significativa dos interessados na nossa dívida soberana - e sem que o Estado assuma o controlo do sistema financeiro. Na verdade, não há António que não escolhendo uma destas três iniciativas - podendo a escolha de uma obrigar às outras duas - possa verdadeiramente propor políticas muito diferentes das de Pedro.
A proposta do PCP é corajosa, assume a divergência e propõe um caminho alternativo.
Se é certo que a decisão tem custos e incertezas, recupera para as instituições nacionais as decisões estruturantes da política do país e assume uma ruptura com as políticas centrais da União Europeia. Desvalorizá-la ou descrevê-la como o cabo das Tormentas é uma forma obscurantista de a combater mas não pode esconder que prosseguir no caminho da UE e do Tratado Orçamental significa abdicar de mais instrumentos democráticos e consagrar definitivamente o poder da UE em detrimento da soberania popular e do país. O Tratado Orçamental e as regras do euro foram pensados para que, independentemente do resultado das eleições, a política se mantenha, e a democracia é exactamente o contrário disso.
Escreve ao sábado
Por Tiago Mota Saraiva
publicado em 4 Out 2014 - 05:00
Tópicos semelhantes
» Ricardo Roque apontado para presidente da APSS "É o primeiro Administrador Portuário Público a mudou de Governo na cor politica e a vais o governo a mudança de Administrações Portuárias Públicas "Sines, Lisboa e Leixões""
» Consequências da nova linguagem política portuguesa
» Ano novo, vida nova? Deixem-me rir
» Consequências da nova linguagem política portuguesa
» Ano novo, vida nova? Deixem-me rir
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin