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Medir o desemprego: um avanço do INE
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Medir o desemprego: um avanço do INE
Estava prometido para este ano, a acaba por se concretizar já a poucos dias de 2014 terminar: o Instituto Nacional de Estatística passou a medir mensalmente o desemprego.
Anteriormente, a medição do desemprego era trimestral. Chegou a circular a versão que a passagem da medição de trimestral para mensal estaria comprometida por falta de verbas, mas as capacidades de gestão do INE conseguiram que o prometido fosse cumprido.
Além de serem a partir de agora divulgados mensalmente, os números passam a ser corrigidos de sazonalidade. Isto é: o desemprego tem uma componente sazonal, pois no Verão criam-se empregos na hotelaria e na restauração, empregos esses que desaparecem no Outono. Os números do INE, agora, passam a ter em conta esse factor, eliminando a flutuação sazonal.
Assim, Portugal passou a ter estatísticas mensais sobre o desemprego, que são de extrema importância: além de mostrarem a realidade social dos países a que dizem respeito, influenciam os mercados financeiros.
Por exemplo, a taxa de desemprego nos Estados Unidos, relativa ao mês anterior, é divulgada na primeira sexta-feira de cada mês, e não há dado que os mercados de acções e de dívida aguardem com maior ansiedade, pois pode dar uma indicação se a Fed, o banco central, vai ou não mexer nas taxas de juro.
Por cá, a economia portuguesa é demasiado pequena para moldar as decisões do Banco Central Europeu sobre taxas de juro. Mesmo assim, conhecer a taxa de desemprego é crucial para aferir a evolução e o estado da economia. E conhecer os números mensalmente, e não trimestralmente, é um avanço importante, que põe Portugal nas melhores práticas internacionais.
Por fim, os números. A taxa de desemprego cifrou-se em Portugal, em Outubro, em 13,4%, mais 0,1% do que em Setembro. O INE estima que existam 688.300 desempregados, mais 3.000 do que no mês anterior.
Eduardo Ferreira | 27/11/2014 14:44:54
SOL
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