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Esperança e medo
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Esperança e medo
A estratégia de crescimento deve ser exclusivamente o motor da recuperação económica e nunca da melhoria dos saldos orçamentais.
O Portugal do pós-'troika' não é o mesmo. O consumo e o investimento retraíram e o desemprego refletiu-se como um resultado de uma política de reequilibro das contas externas combinada com o esforço da consolidação dos saldos orçamentais.
Persistem dúvidas e receios, porque a estratégia de crescimento deve ser exclusivamente o motor da recuperação económica e nunca da melhoria dos saldos orçamentais. Referimo-nos a uma recuperação assente num esforço europeu comum e solidariedade entre os vários Estados, para que não tenhamos novos programas de assistência, que propiciam o recuo das decisões e do caminho entretanto tomado.
Pouco se tem dito sobre o mais recente Plano Draghi, mas a compra da dívida pública pelo Banco Central Europeu (BCE), não sendo uma varinha mágica, ajuda à recuperação. Para não chocar com a ordem constitucional alemã só 20% dos recursos totais (1,4 biliões) podem ser mutualizados e os restantes 80% terão de ser repartidos pelos Bancos Centrais do sistema euro. Há alguns riscos, sendo certo que os títulos emitidos pelo Tesouro italiano, espanhol ou português vão pagar juros superiores aos da Alemanha. Em todo o caso, a compra da dívida emitida pelo BCE não deve ser politizada nem servir para cobrir prejuízos financeiros. O critério fundamental é contribuir para o crescimento económico solidário, a produtividade e a criação de riqueza.
Mas há ainda muitos passos a dar. A verdade é que a União Europeia está mais forte do que aquando do primeiro resgate. Na verdade temos um Fundo de estabilização, um Tratado Orçamental, uma União bancária e um BCE ativo. Importa garantir assim um esforço de solidariedade comum europeia e que a gripe de alguns Estados não se torne pneumonia europeia... Relembrando Espinoza, "Não há esperança sem medo, nem medo sem esperança".
Guilherme W. d’Oliveira Martins
00.04 h
Económico
O Portugal do pós-'troika' não é o mesmo. O consumo e o investimento retraíram e o desemprego refletiu-se como um resultado de uma política de reequilibro das contas externas combinada com o esforço da consolidação dos saldos orçamentais.
Persistem dúvidas e receios, porque a estratégia de crescimento deve ser exclusivamente o motor da recuperação económica e nunca da melhoria dos saldos orçamentais. Referimo-nos a uma recuperação assente num esforço europeu comum e solidariedade entre os vários Estados, para que não tenhamos novos programas de assistência, que propiciam o recuo das decisões e do caminho entretanto tomado.
Pouco se tem dito sobre o mais recente Plano Draghi, mas a compra da dívida pública pelo Banco Central Europeu (BCE), não sendo uma varinha mágica, ajuda à recuperação. Para não chocar com a ordem constitucional alemã só 20% dos recursos totais (1,4 biliões) podem ser mutualizados e os restantes 80% terão de ser repartidos pelos Bancos Centrais do sistema euro. Há alguns riscos, sendo certo que os títulos emitidos pelo Tesouro italiano, espanhol ou português vão pagar juros superiores aos da Alemanha. Em todo o caso, a compra da dívida emitida pelo BCE não deve ser politizada nem servir para cobrir prejuízos financeiros. O critério fundamental é contribuir para o crescimento económico solidário, a produtividade e a criação de riqueza.
Mas há ainda muitos passos a dar. A verdade é que a União Europeia está mais forte do que aquando do primeiro resgate. Na verdade temos um Fundo de estabilização, um Tratado Orçamental, uma União bancária e um BCE ativo. Importa garantir assim um esforço de solidariedade comum europeia e que a gripe de alguns Estados não se torne pneumonia europeia... Relembrando Espinoza, "Não há esperança sem medo, nem medo sem esperança".
Guilherme W. d’Oliveira Martins
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Económico
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