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Esperança
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Esperança
Temos de sair do clima de crise, temos de ir mais longe, com realismo mas visão de futuro, temos de não esquecer que o risco de regresso ou de perpetuação das crises é dolorosamente maior, mas, por igual, que finanças sãs desacompanhadas de crescimento e emprego podem significar empobrecimento e agravadas injustiças e conflitos sociais.
Ao ouvir o discurso de posse do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, fixo algumas ideias que me são caras - como as que reuni no parágrafo inicial - e sublinho, como confirmação da esperança que sempre deve estar presente no mundo dos negócios, a afirmação de que o poder político democrático não deve impedir, nos seus excessos dirigistas, o dinamismo e o pluralismo de uma sociedade civil.
Sem demitir-se do seu papel definidor de regras e corrector de injustiças, como também sublinhou o recém- empossado Presidente da República, mas igualmente sem esquecermos o que o escritor Miguel Torga dizia da nossa maneira de ser e que o professor Marcelo também citou no seu primeiro discurso como Chefe de Estado: “Que uma criatura só não presta quando deixou de ser inquieta” e que “nós somos a própria inquietação encarnada”.
Uma inquietação que vai ser necessária para alcançarmos os objectivos que o Presidente traçou para os próximos cinco anos - “ cinco anos de busca de unidade, de pacificação (...), de encontro complexo entre democracia e internacionalização estratégica, dentro e fora de fronteiras e entre crescimento, emprego e justiça social de um lado, e viabilidade financeira do outro (...)”.
Na verdade - como alias já referi - nem a chamada sociedade civil deve esperar que o Estado resolva todas as questões do crescimento e do desenvolvimento, nem o Estado pode lavar as mãos como Pilatos nesta matéria e alhear-se totalmente dos problemas que afectam os particulares, as famílias e até os sectores económicos tradicionalmente mais vocacionados para a iniciativa privada, entre os quais está grande parte do imobiliário.
Um sector que se revê e tem esperança no novo ciclo que finalmente parece ter condições para alcançar aquilo a que se propõe.
00:05 h
Luís Lima
Económico
Ao ouvir o discurso de posse do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, fixo algumas ideias que me são caras - como as que reuni no parágrafo inicial - e sublinho, como confirmação da esperança que sempre deve estar presente no mundo dos negócios, a afirmação de que o poder político democrático não deve impedir, nos seus excessos dirigistas, o dinamismo e o pluralismo de uma sociedade civil.
Sem demitir-se do seu papel definidor de regras e corrector de injustiças, como também sublinhou o recém- empossado Presidente da República, mas igualmente sem esquecermos o que o escritor Miguel Torga dizia da nossa maneira de ser e que o professor Marcelo também citou no seu primeiro discurso como Chefe de Estado: “Que uma criatura só não presta quando deixou de ser inquieta” e que “nós somos a própria inquietação encarnada”.
Uma inquietação que vai ser necessária para alcançarmos os objectivos que o Presidente traçou para os próximos cinco anos - “ cinco anos de busca de unidade, de pacificação (...), de encontro complexo entre democracia e internacionalização estratégica, dentro e fora de fronteiras e entre crescimento, emprego e justiça social de um lado, e viabilidade financeira do outro (...)”.
Na verdade - como alias já referi - nem a chamada sociedade civil deve esperar que o Estado resolva todas as questões do crescimento e do desenvolvimento, nem o Estado pode lavar as mãos como Pilatos nesta matéria e alhear-se totalmente dos problemas que afectam os particulares, as famílias e até os sectores económicos tradicionalmente mais vocacionados para a iniciativa privada, entre os quais está grande parte do imobiliário.
Um sector que se revê e tem esperança no novo ciclo que finalmente parece ter condições para alcançar aquilo a que se propõe.
00:05 h
Luís Lima
Económico
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