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O milagre das rosas?
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O milagre das rosas?
Se há área onde o Plano-Juncker pode ter um papel importante é nos projectos de investimento transfronteiriço.
Vem aí o Plano-Juncker, uma espécie de ‘quantitative easing' da economia real, financiado por fundos comunitários e Banco Europeu de Investimento para atrair o investimento privado, numa lógica de partilha de risco para projectos de grande porte. É uma ajuda preciosa, mas não é o milagre das rosas, sobretudo para um país como Portugal.
O Plano-Juncker tem tanto de efeitos políticos como económicos. Por um lado, tenta mostrar uma nova fase do ciclo na Europa, e esse mérito já foi atingido, sobretudo depois de países como a Alemanha e a França demonstrarem disponibilidade para reforçarem os fundos deste plano. Depois, o Plano-Juncker apresenta uma ambição de investimento global que pode mudar as regras do jogo económico na Europa. Isto, claro, se os privados acreditarem.
O dinheiro fresco do Plano-Juncker é limitado para o período de sete anos, mesmo com a disponibilidade manifestada pela Alemanha, França, Itália e Espanha. Mesmo assim, poderá chegar aos 40 mil milhões de euros, aos quais se somarão verbas dos fundos comunitários, do BEI e dos próprios privados.
Se há área onde o Plano-Juncker pode ter um papel importante é nos projectos de investimento transfronteiriço, de grande monta e com períodos de investimento longos. A participação de fundos públicos diminui o risco dos que financiam os privados e isso poderá ter um efeito positivo.
Ainda assim, convém não nos sentarmos à sombra do Plano-Juncker. Terá, para Portugal, mais efeitos indirectos do que directos, se conseguir ser mobilizador de grandes investimentos que invertam a tendência dos últimos anos. Portugal já apresentou uma lista de mais de 100 projectos, de um total europeu de dois mil, que vão ter de passar pelo crivo do novo Fundo Estratégico de Investimento Europeu (FEIE), e, se se verificar uma taxa de aprovação superior a 50%, já valeu alguma coisa.
António Costa
14.15 h
Económico
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