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Cartas à Directora
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Cartas à Directora
Ligação Porto-Vigo: um esclarecimento do Ministério da Economia
Publicou este jornal no passado domingo [26/4] um texto da autoria de Xoan Mao, cidadão espanhol que desempenha funções institucionais enquanto Secretário-geral da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças. O tom do texto, ofensivo e difamatório, revelador do carácter de quem o escreveu, não merece resposta direta, embora implique consequências institucionais.
Nesse texto são imputadas ao Ministro da Economia, António Pires de Lima, três mentiras que teria proferido no âmbito de uma entrevista ao Jornal Voz de Galícia, publicada a 19 de abril. A este propósito esclarece-se o seguinte:
1. O serviço Celta - ligação direta Porto-Vigo - foi inaugurado em 2013. Em 2014 este serviço passou a fazer paragens intermédias, nomeadamente em Nine (assim como em Viana do Castelo e Valença). Neste momento, o processo de modernização e eletrificação entre Nine e Valença está em curso ao nível do projeto de execução (o qual já justificou investimentos de 3 milhões de euros) estimando-se um total de 85 milhões de euros na parte referente à empreitada. Recorde-se que nos últimos 5 anos foram efetuados, nesta linha, investimentos num total de 116 milhões de euros, dos quais 43% foram suportados por fundos comunitários.
2. As Ligações Ferroviárias Aveiro-Salamanca e Sines-Badajoz foram incluídas no PETI3+, aprovado a 3 de abril de 2014 em Conselho de Ministros. O calendário de execução está definido até 2019. O projeto Aveiro-Salamanca apresentou candidatura de financiamento ao Fundo de Coesão e o projeto Sines-Badajoz candidatura de financiamento na primeira call do CEF.
3. Quanto ao projeto ferroviário de velocidade elevada Porto-Vigo, tendo sido a questão apresentada pela jornalista espanhola como uma iniciativa do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, personalidade que o Ministro muito preza, este último afirmou que os projetos TGV tinham sido cancelados, o que não impedia o estudo de uma ligação de velocidade elevada Porto-Vigo. Não seria expectável que um governante português alimentasse uma contradição com o Presidente da Câmara Municipal do Porto na comunicação social espanhola. Contradição essa que, como fica expresso, não existe.
José Aguiar, Chefe de Gabinete do Ministro da Economia
A minha inquietação
O Jornal “Público” de 22/04/15, dá à estampa uma grande quantidade de assuntos importantes para todos os portugueses e para o mundo. Vou citar apenas dois que me são particularmente caros e, sobre os quais me tenho pronunciado bastas vezes. A reabilitação urbana e os transgénicos. Correu bem a semana da Reabilitação Urbana 2015. Parabéns. Dos verdadeiros Bairros Históricos, nem uma palavra. Não dá votos a curto prazo. Sobre os transgénicos: - sementes, cereais, adubos, rações, árvores e outros produtos que estão no mercado português, (normalmente vindos de fora) preocupam-me e deixo aqui mais um alerta. Não é fácil lutar contra “gigantes”, mas quanto mais tarde agirem mais difícil será.
Está em causa a nossa sobrevivência enquanto seres humanos, porque na “fauna” os melhores para a natureza já cá não estão. Lamento que não dêem por falta deles.
Guilherme Duarte, Lisboa
30/04/2015 - 06:12
Público
Publicou este jornal no passado domingo [26/4] um texto da autoria de Xoan Mao, cidadão espanhol que desempenha funções institucionais enquanto Secretário-geral da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças. O tom do texto, ofensivo e difamatório, revelador do carácter de quem o escreveu, não merece resposta direta, embora implique consequências institucionais.
Nesse texto são imputadas ao Ministro da Economia, António Pires de Lima, três mentiras que teria proferido no âmbito de uma entrevista ao Jornal Voz de Galícia, publicada a 19 de abril. A este propósito esclarece-se o seguinte:
1. O serviço Celta - ligação direta Porto-Vigo - foi inaugurado em 2013. Em 2014 este serviço passou a fazer paragens intermédias, nomeadamente em Nine (assim como em Viana do Castelo e Valença). Neste momento, o processo de modernização e eletrificação entre Nine e Valença está em curso ao nível do projeto de execução (o qual já justificou investimentos de 3 milhões de euros) estimando-se um total de 85 milhões de euros na parte referente à empreitada. Recorde-se que nos últimos 5 anos foram efetuados, nesta linha, investimentos num total de 116 milhões de euros, dos quais 43% foram suportados por fundos comunitários.
2. As Ligações Ferroviárias Aveiro-Salamanca e Sines-Badajoz foram incluídas no PETI3+, aprovado a 3 de abril de 2014 em Conselho de Ministros. O calendário de execução está definido até 2019. O projeto Aveiro-Salamanca apresentou candidatura de financiamento ao Fundo de Coesão e o projeto Sines-Badajoz candidatura de financiamento na primeira call do CEF.
3. Quanto ao projeto ferroviário de velocidade elevada Porto-Vigo, tendo sido a questão apresentada pela jornalista espanhola como uma iniciativa do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, personalidade que o Ministro muito preza, este último afirmou que os projetos TGV tinham sido cancelados, o que não impedia o estudo de uma ligação de velocidade elevada Porto-Vigo. Não seria expectável que um governante português alimentasse uma contradição com o Presidente da Câmara Municipal do Porto na comunicação social espanhola. Contradição essa que, como fica expresso, não existe.
José Aguiar, Chefe de Gabinete do Ministro da Economia
A minha inquietação
O Jornal “Público” de 22/04/15, dá à estampa uma grande quantidade de assuntos importantes para todos os portugueses e para o mundo. Vou citar apenas dois que me são particularmente caros e, sobre os quais me tenho pronunciado bastas vezes. A reabilitação urbana e os transgénicos. Correu bem a semana da Reabilitação Urbana 2015. Parabéns. Dos verdadeiros Bairros Históricos, nem uma palavra. Não dá votos a curto prazo. Sobre os transgénicos: - sementes, cereais, adubos, rações, árvores e outros produtos que estão no mercado português, (normalmente vindos de fora) preocupam-me e deixo aqui mais um alerta. Não é fácil lutar contra “gigantes”, mas quanto mais tarde agirem mais difícil será.
Está em causa a nossa sobrevivência enquanto seres humanos, porque na “fauna” os melhores para a natureza já cá não estão. Lamento que não dêem por falta deles.
Guilherme Duarte, Lisboa
30/04/2015 - 06:12
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