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Mensagem por Admin Ter Fev 24, 2015 11:24 pm

Cartas viciadas… 400811

Uma das mais estimulantes actividades da esquerda urbana portuguesa consiste na aturada elaboração de manifestos, petições e cartas abertas, sendo a mais recente assinada por 32 variadas personalidades, incluindo académicos, sindicalistas, economistas e políticos - no activo, ou em retiro sabático à espera de melhor oportunidade.

Se os radicais impusessem a sua vontade, os Podemos ou Le Pen poderiam festejar
Os subscritores da carta aberta, dirigida a Pedro Passos Coelho, são menos de metade dos do Manifesto de Março do ano passado, mas espelham a mesma original harmonia ideológica da coligação do Governo grego - desde as franjas da esquerda radical aos antigos conservadores de direita.

Entre os signatários ombreiam antigos ministros, como Diogo Freitas do Amaral e Bagão Félix - decerto inconformados com a indiferença que o país lhes dedica -, e radiosos proto-candidatos presidenciais, como Sampaio da Nóvoa e Carvalho da Silva, que não desperdiçam nenhuma oportunidade de se mostrarem, e ao seu pensamento estruturado, através das frinchas da boca de cena.

Outros figurantes contumazes incluídos nas listas são o açoriano Carlos César, agora alçado a presidente do PS - graças à sua comprovada lealdade às lideranças do partido -, a par de Vítor Ramalho, um indefectível soarista de assinatura reconhecida.

Omnipresente, distingue-se o dedo de Francisco Louçã, que saltou do naufrágio do Bloco para navegar por conta própria, sempre com os media por perto, não fosse ficar esquecido à sombra da Academia.

A missiva a que se vinculam agora os 32 - menos densa do que a dos 74 -, revê a matéria e deixa cair a “resolução (...) tendente à reestruturação honrada e responsável da dívida” para propor agora uma “abordagem robusta que promova soluções realistas e de efeito imediato (…)”.

Ao reclamarem, compungidos, que não se “humilhem estados-membros”, os 32 afinaram pelo mesmo diapasão de Louçã.

O apelo não comoveu, todavia, o Eurogrupo, que deu um prazo até hoje à Grécia para mostrar que é capaz de honrar os compromissos, enquanto aceitou que Portugal antecipe o reembolso de metade do empréstimo do FMI, com significativos ganhos para o Tesouro.

Duas decisões do Eurogrupo, tomadas por unanimidade, perante dois países que não se confundem, ainda que haja quem tente. Passos Coelho não errou na aposta. E Cavaco Silva fez bem em marcar distâncias, lembrando o óbvio.

Por muito que custe aos arautos do costume, sem apertar o cinto, nem o Governo de Lisboa nem o de Dublin teriam conseguido 'saídas limpas' do programa. Os mercados reconheceram-no. Pelos vistos, os 32 não deram por isso. Para consolo dos egos, talvez preferissem o contágio das aflições gregas a bater-nos à porta.

Há uma certa vertigem nisto. Ou um estranho fascínio diante dos novos actores vindos da cultura dos extremos - e avidamente disputados pelo espectáculo mediático, na lógica de que nos falava Vargas Llosa.

Se os radicais gregos impusessem a sua vontade, os Podemos ou Marine Le Pen poderiam festejar.

Porém, mais isolado, Tsipras também poderá ter a tentação de piscar o olho a Moscovo. Embora com o rublo em queda livre, Putin tem sempre à mão uma boa salada russa…

 Dinis de Abreu | 24/02/2015 22:54:49
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