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Salários e progressões
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Salários e progressões
A única forma de reverter esta situação é a reposição das carreiras e não dos salários.
A função pública vive em Portugal numa espécie de "estado de guerra". A sua dimensão foi reduzida, a sua capacidade severamente afectada pelos cortes de funcionamento, a motivação dos seus agentes destruída pelas reduções salariais e pelo congelamento das progressões na carreira. Face a isto, que propõem os principais partidos?
Tanto o Partido Socialista como a coligação PSD-CDS vieram já dizer que a sua prioridade é a reposição dos salários, no primeiro caso rapidamente, no segundo com lentidão. Esta opção é certamente justa e também convenientemente popular em momento eleitoral. Mas, face à escassez de recursos e à necessidade de fazer escolhas, não é de todo a mais adequada.
Qualquer pessoa que conheça a função pública por dentro, nas forças de segurança ou na justiça, na saúde ou na educação, nas universidades ou na investigação, sabe que a desmotivação é enorme e que ela constitui hoje o grande bloqueio. Instituições que ainda há poucos anos eram vibrantes e promissoras passaram a cumprir apenas os mínimos. A desmotivação generalizada degrada os serviços e compromete a mudança.
Ora, a única forma de reverter esta situação é a reposição das carreiras e não dos salários. É sempre a existência de carreiras abertas ao mérito - não de promoções automáticas - que funciona como motivação extrínseca para qualquer trabalhador.
Mas o que dizem os principais líderes políticos?
O primeiro-ministro diz que não se pode repor as progressões porque isso tem um custo elevado, omitindo que o custo pode ser controlado e que o mesmo problema existe com a reposição salarial. A verdade, nunca confessada, é que a coligação não está interessada em reverter a desmotivação existente no Estado porque aposta no seu enfraquecimento irrevogável.
Assim, o mais surpreendente é que António Costa, que tem uma agenda muito mais consistente para a revalorização do Estado, não advogue que a reposição das carreiras e das progressões por mérito é um caminho mais adequado do que a reposição dos salários.
00:05 h
João Cardoso Rosas
Económico
A função pública vive em Portugal numa espécie de "estado de guerra". A sua dimensão foi reduzida, a sua capacidade severamente afectada pelos cortes de funcionamento, a motivação dos seus agentes destruída pelas reduções salariais e pelo congelamento das progressões na carreira. Face a isto, que propõem os principais partidos?
Tanto o Partido Socialista como a coligação PSD-CDS vieram já dizer que a sua prioridade é a reposição dos salários, no primeiro caso rapidamente, no segundo com lentidão. Esta opção é certamente justa e também convenientemente popular em momento eleitoral. Mas, face à escassez de recursos e à necessidade de fazer escolhas, não é de todo a mais adequada.
Qualquer pessoa que conheça a função pública por dentro, nas forças de segurança ou na justiça, na saúde ou na educação, nas universidades ou na investigação, sabe que a desmotivação é enorme e que ela constitui hoje o grande bloqueio. Instituições que ainda há poucos anos eram vibrantes e promissoras passaram a cumprir apenas os mínimos. A desmotivação generalizada degrada os serviços e compromete a mudança.
Ora, a única forma de reverter esta situação é a reposição das carreiras e não dos salários. É sempre a existência de carreiras abertas ao mérito - não de promoções automáticas - que funciona como motivação extrínseca para qualquer trabalhador.
Mas o que dizem os principais líderes políticos?
O primeiro-ministro diz que não se pode repor as progressões porque isso tem um custo elevado, omitindo que o custo pode ser controlado e que o mesmo problema existe com a reposição salarial. A verdade, nunca confessada, é que a coligação não está interessada em reverter a desmotivação existente no Estado porque aposta no seu enfraquecimento irrevogável.
Assim, o mais surpreendente é que António Costa, que tem uma agenda muito mais consistente para a revalorização do Estado, não advogue que a reposição das carreiras e das progressões por mérito é um caminho mais adequado do que a reposição dos salários.
00:05 h
João Cardoso Rosas
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