Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 347 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 347 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
O acordo
Página 1 de 1
O acordo
Não, não vou falar sobre o "acordo" imposto pela Alemanha à Grécia. Sobre isso nem sequer vou dar troco àqueles que acham que não há vida para além do ajuste de contas com a Grécia e o seu povo que ousou votar fora do "arco da governação" habitual e dizer "não", num referendo democrático, ao caminho único em que a Zona Euro se transformou.
O "acordo" de que vou falar é mais caseirinho: o que Rui Moreira subscreveu com Passos Coelho e que ambos reputam de "histórico".
Não obstante o ter assinado, a verdade é que Rui Moreira não tinha mandato para o fazer, nem da parte da Câmara nem da Assembleia Municipal do Porto, órgão que, em última instância, terá a competência para autorizar as matérias constantes do mesmo, designadamente a alienação de património municipal. O que implicará a sua ratificação por estes órgãos, com a "chantagem" de que já está assinado e, por isso, não haverá remédio senão aprová-lo...
Não conheço os termos do acordo, dado que o mesmo não foi tornado público. Secretismo que, desde logo, não me agrada. Porque me cheira que se procura passar uma imagem positiva do acordo, procurando esconder os pormenores. E, como se sabe, o diabo está nos pormenores...
Pelo que leio na Comunicação Social, com este acordo o Porto deixa de reivindicar os terrenos que adquiriu para a construção do aeroporto de Pedras Rubras. Sabendo que Lisboa recebeu 286 milhões de euros pelos terrenos do aeroporto da Portela, parece-me, salvaguardadas as diferenças (de área e de localização), que o preço acordado pelo Porto é demasiado baixo. Até porque o valor global implica, também, que o município assuma a construção do centro intermodal de Campanhã (que, pelo menos, devia ser financiado pela administração central) e desista dos processos em litígio com a STCP (que, no deve e haver, seriam favoráveis ao Porto, designadamente pelo facto de parte dos terrenos desta empresa terem sido adquiridos pelo Município). Quanto à SRU, a solução agora encontrada já estava acordada...
Bem sei que se diz que "um mau acordo é preferível a uma boa demanda". Mas, neste caso, parece-me que Rui Moreira optou pela receita imediata sem acautelar, na íntegra, o interesse da cidade. Ficarei, no entanto, atento aos tais pormenores...
ENGENHEIRO
20.07.2015
RUI SÁ
Jornal de Notícias
O "acordo" de que vou falar é mais caseirinho: o que Rui Moreira subscreveu com Passos Coelho e que ambos reputam de "histórico".
Não obstante o ter assinado, a verdade é que Rui Moreira não tinha mandato para o fazer, nem da parte da Câmara nem da Assembleia Municipal do Porto, órgão que, em última instância, terá a competência para autorizar as matérias constantes do mesmo, designadamente a alienação de património municipal. O que implicará a sua ratificação por estes órgãos, com a "chantagem" de que já está assinado e, por isso, não haverá remédio senão aprová-lo...
Não conheço os termos do acordo, dado que o mesmo não foi tornado público. Secretismo que, desde logo, não me agrada. Porque me cheira que se procura passar uma imagem positiva do acordo, procurando esconder os pormenores. E, como se sabe, o diabo está nos pormenores...
Pelo que leio na Comunicação Social, com este acordo o Porto deixa de reivindicar os terrenos que adquiriu para a construção do aeroporto de Pedras Rubras. Sabendo que Lisboa recebeu 286 milhões de euros pelos terrenos do aeroporto da Portela, parece-me, salvaguardadas as diferenças (de área e de localização), que o preço acordado pelo Porto é demasiado baixo. Até porque o valor global implica, também, que o município assuma a construção do centro intermodal de Campanhã (que, pelo menos, devia ser financiado pela administração central) e desista dos processos em litígio com a STCP (que, no deve e haver, seriam favoráveis ao Porto, designadamente pelo facto de parte dos terrenos desta empresa terem sido adquiridos pelo Município). Quanto à SRU, a solução agora encontrada já estava acordada...
Bem sei que se diz que "um mau acordo é preferível a uma boa demanda". Mas, neste caso, parece-me que Rui Moreira optou pela receita imediata sem acautelar, na íntegra, o interesse da cidade. Ficarei, no entanto, atento aos tais pormenores...
ENGENHEIRO
20.07.2015
RUI SÁ
Jornal de Notícias
Tópicos semelhantes
» Um acordo indispensável
» NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO - Sobre a língua e o acordo ortográfico
» Acordo de Comboio
» NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO - Sobre a língua e o acordo ortográfico
» Acordo de Comboio
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin