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Um bom acordo na TAP
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Um bom acordo na TAP
Foi agora corrigida a forma irresponsável como o anterior governo conduziu a privatização da TAP.
O acordo sobre o futuro da TAP é bom para a empresa e é bom para o país. Em primeiro lugar, assegura a estabilidade da empresa, permitindo que a TAP se foque no que é fundamental: ultrapassar a grave crise em que está mergulhada e voltar a ser uma companhia aérea rentável e de qualidade.
Foi agora corrigida a forma irresponsável como o anterior Governo conduziu a privatização, ao colocar a empresa no centro de um conflito político e ao não assegurar as melhores condições para o sucesso da companhia.
Em segundo lugar, o acordo agora atingido acautela o interesse estratégico do país. Questões como a permanência do hub, o papel na afirmação de Portugal no mundo, mas também a própria continuidade da empresa passam agora a estar asseguradas por uma sólida participação de capital e não à mercê das felicidades ou infelicidades de um acionista privado.
Este é um ponto da maior importância mas que alguns têm dificuldade em entender. A TAP não é para Portugal, país periférico na Europa, uma empresa qualquer. É um ativo estratégico da identidade nacional. Por isso foi depositária, ao longo de décadas e em diferentes conjunturas políticas, de um importante capital simbólico e afetivo. Ora, a forma como foi realizada a privatização, que poderia culminar com a saída completa do Estado da empresa daqui a dois anos, não garantia a continuidade da empresa.
Não seria o caso, naturalmente, se os ventos corressem de feição. Mas seria certamente a realidade face a uma conjuntura adversa. Quem se recorda da forma como foi desmantelada uma das maiores e mais importantes empresas industriais do país, a CIMPOR, em resultado de uma privatização sem sentido estratégico, sabe bem reconhecer a importância do que agora foi conseguido.
Por último, este acordo tende a assegurar melhores condições para o sucesso da companhia (por via da negociação da dívida da empresa), ao mesmo tempo que assegura na íntegra o poder do acionista privado na gestão corrente. Este é um ponto de grande importância, e em que a posição de António Costa foi sempre divergente da dos partidos que apoiam o Governo. Uma coisa são as matérias estratégicas e a sobrevivência da empresa, valores que cabe ao Estado acautelar. Outra coisa é a gestão da empresa, saber posicioná-la no ultracompetitivo mundo da aviação global e conduzir o "avião" com flexibilidade e segurança. Aqui, cabe unicamente à equipa de gestão da TAP responder pelo desafio.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/fernando_medina/detalhe/um_bom_acordo_na_tap.html
10.02.2016 00:30
FERNANDO MEDINA
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Correio da Manhã
O acordo sobre o futuro da TAP é bom para a empresa e é bom para o país. Em primeiro lugar, assegura a estabilidade da empresa, permitindo que a TAP se foque no que é fundamental: ultrapassar a grave crise em que está mergulhada e voltar a ser uma companhia aérea rentável e de qualidade.
Foi agora corrigida a forma irresponsável como o anterior Governo conduziu a privatização, ao colocar a empresa no centro de um conflito político e ao não assegurar as melhores condições para o sucesso da companhia.
Em segundo lugar, o acordo agora atingido acautela o interesse estratégico do país. Questões como a permanência do hub, o papel na afirmação de Portugal no mundo, mas também a própria continuidade da empresa passam agora a estar asseguradas por uma sólida participação de capital e não à mercê das felicidades ou infelicidades de um acionista privado.
Este é um ponto da maior importância mas que alguns têm dificuldade em entender. A TAP não é para Portugal, país periférico na Europa, uma empresa qualquer. É um ativo estratégico da identidade nacional. Por isso foi depositária, ao longo de décadas e em diferentes conjunturas políticas, de um importante capital simbólico e afetivo. Ora, a forma como foi realizada a privatização, que poderia culminar com a saída completa do Estado da empresa daqui a dois anos, não garantia a continuidade da empresa.
Não seria o caso, naturalmente, se os ventos corressem de feição. Mas seria certamente a realidade face a uma conjuntura adversa. Quem se recorda da forma como foi desmantelada uma das maiores e mais importantes empresas industriais do país, a CIMPOR, em resultado de uma privatização sem sentido estratégico, sabe bem reconhecer a importância do que agora foi conseguido.
Por último, este acordo tende a assegurar melhores condições para o sucesso da companhia (por via da negociação da dívida da empresa), ao mesmo tempo que assegura na íntegra o poder do acionista privado na gestão corrente. Este é um ponto de grande importância, e em que a posição de António Costa foi sempre divergente da dos partidos que apoiam o Governo. Uma coisa são as matérias estratégicas e a sobrevivência da empresa, valores que cabe ao Estado acautelar. Outra coisa é a gestão da empresa, saber posicioná-la no ultracompetitivo mundo da aviação global e conduzir o "avião" com flexibilidade e segurança. Aqui, cabe unicamente à equipa de gestão da TAP responder pelo desafio.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/fernando_medina/detalhe/um_bom_acordo_na_tap.html
10.02.2016 00:30
FERNANDO MEDINA
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Correio da Manhã
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