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Três mensagens políticas
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Três mensagens políticas
O epicentro das eleições legislativas desloca-se, lentamente, do passado para o futuro, sem se conhecer ainda uma única ideia da atual maioria para a próxima legislatura e, fundamentalmente, para o futuro do país. Talvez por isso seja cada vez mais reconhecida a solidez da alternativa dos socialistas, um projeto pensado a três tempos, com ambição, planeamento e visão de conjunto.
A “Agenda para a Década” sinalizou uma nova ambição e, sobretudo, abriu caminho a uma mensagem política essencial: não estamos condenados, mesmo em circunstâncias reconhecidamente difíceis, a abdicar da construção do Portugal futuro. Assim emergiram quatro pilares cruciais: a identificação e valorização dos nossos recursos, a modernização da actividade económica e do Estado, o reforço da coesão social e o investimento na Ciência e na Cultura como bases da Sociedade do Conhecimento.
O cenário macroeconómico “Uma década para Portugal” definiu, por sua vez, o enquadramento financeiro do programa eleitoral, constituindo um importante esteio para o planeamento das políticas públicas, e deu força a uma outra mensagem política: é possível fazer diferente, respeitando as regras europeias, ainda que estas careçam de mudanças de fundo. O país não podia estar condenado a um dialética infrutífera entre os que advogam a austeridade como um meio ou um fim em si mesmo, em evidente negação com a realidade, e aqueles que defendem rupturas amplamente desapoiadas pelos restantes Estados‑membro da Zona Euro, e que tendem, neste contexto, a resvalar para soluções de profunda incerteza. Afirmo-o colocando-me inequivocamente do lado daqueles que encaram a revisão do Tratado Orçamental, a restruturação das dívidas e a reforma da união económica e monetária como imperativos de consciência do projeto europeu.
O programa eleitoral do PS culminou, assim, numa visão de conjunto, reforçando uma terceira mensagem política absolutamente decisiva: é possível fazer melhor e devolver a confiança aos portugueses. Não vivemos um momento compatível com estados de euforia, mas seria trágico continuar a aceitar a resignação como uma fatalidade. É precisamente neste jogo de forças que ganha sentido uma alternativa de confiança.
Não deixa de ser estranho que a atual maioria tenha desistido de apresentar uma ideia para o futuro do país. Ou talvez não. Quem nos últimos quatro anos fez o país recuar em tão relevantes indicadores económicos e sociais, ignorou o aprofundamento das desigualdades, promoveu a precariedade, negligenciou o desemprego jovem e incentivou a emigração só pode estar irreversivelmente comprometido com o passado.
João Torres
Secretário-geral da Juventude Socialista
Por Oje
Data:Julho 27, 2015
A “Agenda para a Década” sinalizou uma nova ambição e, sobretudo, abriu caminho a uma mensagem política essencial: não estamos condenados, mesmo em circunstâncias reconhecidamente difíceis, a abdicar da construção do Portugal futuro. Assim emergiram quatro pilares cruciais: a identificação e valorização dos nossos recursos, a modernização da actividade económica e do Estado, o reforço da coesão social e o investimento na Ciência e na Cultura como bases da Sociedade do Conhecimento.
O cenário macroeconómico “Uma década para Portugal” definiu, por sua vez, o enquadramento financeiro do programa eleitoral, constituindo um importante esteio para o planeamento das políticas públicas, e deu força a uma outra mensagem política: é possível fazer diferente, respeitando as regras europeias, ainda que estas careçam de mudanças de fundo. O país não podia estar condenado a um dialética infrutífera entre os que advogam a austeridade como um meio ou um fim em si mesmo, em evidente negação com a realidade, e aqueles que defendem rupturas amplamente desapoiadas pelos restantes Estados‑membro da Zona Euro, e que tendem, neste contexto, a resvalar para soluções de profunda incerteza. Afirmo-o colocando-me inequivocamente do lado daqueles que encaram a revisão do Tratado Orçamental, a restruturação das dívidas e a reforma da união económica e monetária como imperativos de consciência do projeto europeu.
O programa eleitoral do PS culminou, assim, numa visão de conjunto, reforçando uma terceira mensagem política absolutamente decisiva: é possível fazer melhor e devolver a confiança aos portugueses. Não vivemos um momento compatível com estados de euforia, mas seria trágico continuar a aceitar a resignação como uma fatalidade. É precisamente neste jogo de forças que ganha sentido uma alternativa de confiança.
Não deixa de ser estranho que a atual maioria tenha desistido de apresentar uma ideia para o futuro do país. Ou talvez não. Quem nos últimos quatro anos fez o país recuar em tão relevantes indicadores económicos e sociais, ignorou o aprofundamento das desigualdades, promoveu a precariedade, negligenciou o desemprego jovem e incentivou a emigração só pode estar irreversivelmente comprometido com o passado.
João Torres
Secretário-geral da Juventude Socialista
Por Oje
Data:Julho 27, 2015
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