Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2010  2015  2017  tvi24  2011  cais  2012  2014  2016  cmtv  2018  2019  2013  2023  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Talento versus Capital no século XXI EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Talento versus Capital no século XXI EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Talento versus Capital no século XXI Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
90 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 90 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Talento versus Capital no século XXI

Ir para baixo

Talento versus Capital no século XXI Empty Talento versus Capital no século XXI

Mensagem por Admin Sex Ago 28, 2015 9:28 am

Quando os responsáveis pelas políticas financeiras tentam promover o crescimento económico, quase invariavelmente centram-se na busca de novas formas de libertar capital. Mas apesar de esta abordagem poder ter resultado no passado, existe o risco de que não se preste a devida atenção ao papel desempenhado pelo talento na altura de gerar e concretizar ideias que tornam possível o crescimento.


Com efeito, num futuro de rápidas transformações tecnológicas e de automatização generalizada, é menos provável que o factor determinante – ou o limite incapacitante – para a inovação, competitividade e crescimento seja a disponibilidade de capital do que a existência de uma força de trabalho qualificada.
 
Forças geopolíticas, demográficas e económicas estão a reformular incansavelmente os mercados de trabalho. A tecnologia, em particular, está a mudar a própria natureza do trabalho, fazendo com que ocupações e sectores inteiros se tornem obsoletos, ao mesmo tempo que criam indústrias e categorias profissionais completamente novas. Segundo algumas estimativas, praticamente metade das actuais profissões podem estar automatizadas em 2025. A especulação acerca do que as irá substituir vai desde previsões de oportunidades inesperadas até à projecção de desemprego em larga escala à medida que as máquinas vão deslocando a maioria da mão-de-obra humana.
 
Os primeiros sinais desta alteração são já visíveis. O desemprego global atingiu os 212 milhões de pessoas, segundo os dados da Organização Internacional do Trabalho, e será preciso criar mais 42 milhões de novos empregos por ano se a economia mundial quiser ter emprego para o crescente número de novas pessoas que entram no mercado de trabalho. Entretanto, no ano passado, 36% das entidades patronais de todo o mundo reportaram que se deparavam com dificuldades em encontrarem talentos, a percentagem mais elevada em sete anos.
 
Combater esta desadequação entre oferta e procura vai exigir que governos, líderes empresariais, instituições de ensino e particulares devem superar a tendência para se focalizarem no curto prazo e começar a planear um futuro em que as mudanças são a única constante. Todos devemos repensar o que significa aprender, a natureza do trabalho e os papéis e responsabilidades das várias partes interessadas em assegurar que os trabalhadores de todo o mundo são capazes de explorar plenamente o seu potencial.
 
Os directores de Recursos Humanos em algumas das maiores empresas mundiais antecipam profundas alterações devido à utilização crescente da Internet móvel e da computação na nuvem, o uso de grandes volumes de dados, acordos flexíveis de trabalho, impressão a 3-D, materiais avançados e novas fontes de energia, segundo os resultados de um inquérito conduzido pelo Fórum Económico Mundial. A sua avaliação do impacto geral sobre os níveis de emprego nos seus sectores foi, na grande maioria, positiva – desde que possam ser rapidamente desenvolvidas novas competências na força de trabalho, nos seus próprios sectores e no mercado laboral em termos mais amplos.
 
À medida que a tecnologia cada vez mais suplanta o trabalho baseado no conhecimento, as competências cognitivas que são fundamentais para os actuais sistemas educativos continuarão a ser importantes, mas as competências comportamentais e não-cognitivas, que são necessárias para a colaboração, para a inovação e para a resolução de problemas tornar-se-ão também essenciais. As escolas e universidades de hoje, que estão dominadas por abordagens à aprendizagem que são fundamentalmente individualistas e competitivas por natureza, devem ser redesenhadas de modo a focalizarem-se na aprendizagem de aquisição das competências necessárias para colaborar com os outros. As competências unicamente humanas, como ser capaz de trabalhar em equipa, gerir relacionamentos e compreender sensibilidades culturais, tornar-se-ão vitais para as empresas de todos os sectores de actividade e devem tornar-se uma componente nuclear da educação das gerações futuras.
 
Além disso, com a educação a tornar-se cada vez mais uma actividade para toda a vida, as empresas devem repensar o seu papel na hora de oferecerem formação a uma força de trabalho competitiva. Algumas empresas já perceberam isso e estão a investir na aprendizagem contínua dos seus trabalhadores, na actualização de competências e no ensino de novas capacidades. Ainda assim, a maioria dos empregadores ainda espera obter um talento pré-formado nas escolas, universidades e outras empresas.
 
As empresas terão cada vez mais que trabalhar com educadores e governos para ajudarem os sistemas educativos a acompanhar as necessidades do mercado laboral. Atendendo à rápida mudança dos conjuntos de competências exigidos para muitas ocupações, as empresas têm de redireccionar o investimento para a formação no local de trabalho e para a aprendizagem ao longo da vida, particularmente à medida que a geração do milénio entra na força de trabalho, procurando objectivos e diversidade de experiência onde os seus antecessores procuraram remuneração e estabilidade.
 
Os ciclos económicos originam de forma natural altos e baixos no emprego e as empresas socialmente responsáveis devem seguir exemplos bem sucedidos, como os da Coca-Cola, Alcoa, Saudi Aramco, Africa Rainbow Minerals e Google no que diz respeito a trabalhar para mitigar o desemprego e melhorar as capacidades das pessoas para ganharem a vida.
 
Os governos têm também um papel a desempenhar na criação de um contexto em que os seus cidadãos consigam alcançar o seu potencial. Os responsáveis pelas políticas económicas devem utilizar métricas mais sólidas para avaliarem o capital humano e devem reanalisar o investimento na educação, a concepção de um currículo, as práticas de contratação e de despedimento, a integração das mulheres no mercado de trabalho, as políticas de reforma, a legislação sobre a imigração e as políticas de bem-estar social. Um quadro regulatório favorável ao empreendedorismo e às pequenas e médias empresas continua a ser uma das melhores ferramentas – mas ainda muito pouco usada – para dar rédeas à criatividade, promover o crescimento e gerar emprego.
 
Proteger os trabalhadores e os consumidores é muito importante, mas proteger sectores específicos contra o impacto dos novos modelos de negócio não vai travar a próxima vaga de transformações. Em vez de tentarem travar negócios transformadores, como a Airbnb e a Uber, os governos deveriam introduzir regulamentação que permita o seu crescimento sustentado, ao mesmo tempo que procura formas de alavancar as suas tecnologias e abordagens empresariais para fomentar o bem-estar social. Essas políticas incluem cursos de educação online para desempregados, seguro para os trabalhadores digitais, sindicalização virtual e políticas tributárias viradas para a economia da partilha.
 
Desbloquear o talento latente em todo o mundo – e, consequentemente, o seu pleno potencial de crescimento – exige que olhemos além dos ciclos económicos e dos relatórios trimestrais. O futuro está cheio de potencial, mas só se formos suficientemente inteligentes – e corajosos – para o aproveitarmos. 
 
Klaus Schwab é fundador e "chairman" executivo do Fórum Económico Mundial.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org 

Tradução: Carla Pedro

27 Agosto 2015, 20:00 por Klaus Schwab
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos