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Mensagem por Admin Dom Set 06, 2015 10:38 am

A memória tem destes caprichos. Funciona de marcha atrás e nem sempre devolve imagens de que nos possamos orgulhar. Nas redes sociais reaparecem fotos daquele encontro onde se reuniram Bush, Blair, Aznar e o anfitrião Barroso. Foi há 12 anos, em casa nossa, nas Lajes, quatro dias antes do ataque ao Iraque, na que foi conhecida como cimeira da guerra. A ressaca em toda a margem sul do Mediterrâneo, já depois da intentona da Primavera Árabe, dá agora à costa norte, em grande escala e em forma de tragédia.

Enquanto, por estes dias, nos comovemos com Aylan, o garoto sírio cuja fotografia se transformou em símbolo do drama dos refugiados, David Cameron veio a Lisboa e a Madrid, em busca de aliados para o que tenciona negociar em Bruxelas. O primeiro-ministro britânico preconiza a redução da liberdade de circulação de pessoas, o que implica alterações aos tratados da União Europeia.

Ao lado de Passos Coelho, o mesmo Cameron que veio anunciar a intenção de o Reino Unido receber "mais uns milhares de refugiados", é o mesmo que ainda há dias, no Conselho Europeu, recusou a repartição por quotas de acolhimento. E é o mesmo que, logo após a vitória dos Conservadores nas eleições de maio último, prometeu fortes medidas para reduzir a entrada de estrangeiros e confiscar salários aos que estejam em situação irregular. Muitos são portugueses.

Há no Mundo governos que entravam a saída e governos que barram a entrada. Durante a Guerra Fria, os países da órbita soviética, e também o Portugal de Salazar, proibiam-nos de sair ou dificultavam-nos o passo. Num tempo em que nos proibiam de votar com as mãos, milhões acabaram a votar com os pés, fugindo a salto, à procura de sustento e melhor futuro. É esse o impulso vital, que nenhum muro pode barrar, que agora nos bate à porta. Ignorá-lo é travar o sentido da história e a construção europeia. Em Bruxelas, o Governo português começou por admitir receber 1500 refugiados, emendou já esta semana para o dobro, mas o plano europeu de repartição por quotas prevê mais de seis mil.

Por ora, recomendava o bom senso que não se trouxesse o drama dos refugiados para a querela eleitoral. Mas a tentação é irresistível. Uns e outros já alvitram números e até soluções. Mas nenhum se lembrou de ouvir e pedir conselho a Guterres, alto-comissário da ONU para os Refugiados, o português mais qualificado nesse terreno e que há anos prega no deserto da política que por aí vai. Pior, até lhe disputam a palavra: no momento em que Passos e Cameron posavam para a fotografia, Guterres falava em direto na CNN.

Havemos de nos lembrar daquele miúdo alemão a quem o repórter perguntava se no seu infantário havia estrangeiros. - Não, respondeu ele. Aqui só há meninos.

*DIRETOR

06.09.2015
AFONSO CAMÕES
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