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Big Data: Como analisar e criar valor nas organizações
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Big Data: Como analisar e criar valor nas organizações
Big Data é um termo popularmente utilizado para descrever o crescimento exponencial da informação e a sua grande disponibilidade e acessibilidade, esteja esta estruturada ou não. Este é talvez o grande fenómeno tecnológico dos dias de hoje, tornando-o demasiadamente importante, tanto para pessoas, a um nível social, como para empresas, através do seu imensurável potencial de negócio. Porquê? Porque quanto melhor e mais estruturada estiver a informação, melhor se conseguem produzir análises e com base nisso a tomada de decisão será mais objetiva. Feito o preâmbulo, defendo que as decisões mais sustentadas levam a grandes negócios e ao máximo retorno. Levam também a eficiências operacionais, redução de custos e, fundamentalmente, a limitação de riscos.
Atualmente existem demasiados fatores a contribuir diariamente para o crescimento da informação. Dados de transações, dados não estruturados adquiridos através dos media, dados absorvidos ao longo dos anos nos mais diversos contextos sociais ou empresariais, onde uma entidade ou individuo possam estar integrados. No passado, este excesso de informação tornava-se um problema; à medida que esta ia crescendo havia cada vez menos espaço de armazenamento e consequentemente menor era a capacidade de organização e estruturação.
Hoje em dia a informação circula a uma velocidade sem precedentes, sendo que a sua análise deve ser gerida em determinado limite temporal, que seja adequado. Ter capacidade de reagir rapidamente para lidar com esta situação é um desafio para a maioria das organizações.
A informação está à nossa volta, é imediata e aparece nos mais diversos tipos de formatos. Podendo estar estruturada, ou não, em bases de dados tradicionais, aplicações, negócios, textos, mails, vídeos, som, etc. A gestão e ordenação eficiente de todos estes diferentes formatos é a questão que se coloca. Infelizmente ainda existem muitas organizações que não o conseguem fazer.
Para além de ser cada vez maior a velocidade e multiplicidade de dados, os fluxos de informação podem ser também altamente inconsistentes com picos extraordinários e estagnações periódicas. Diariamente, em diferentes fracções temporais, surgem grandes e inesperados volumes de dados, constituindo um desafio à gestão, especialmente quando não estão estruturados.
As fontes de informação são ilimitadas, uma vez que esta surge de todos os lados, sendo que se torna um jogo, ou mesmo um desafio bastante complexo conseguir reuni-la e tratá-la devidamente. De qualquer forma é obrigatório ligar e unir as relações, e hierarquizar os dados, para que a gestão de informação não entre em rutura, ficando completamente fora de controlo.
O Big Data tem a capacidade de resolver todos estes problemas através da estruturação e organização da informação, garantindo qual a mais relevante, como e quando analisá-la, qual a melhor forma de a relacionar e como criar valor a partir dela.
A questão que aqui se coloca não é a quantidade imensa de informação que nos chega, é o que é que eu vou fazer com ela, em especial com aquela que tem valor efetivo para mim ou para a minha organização. A resposta é simples: as empresas têm de chegar a toda a informação que lhes possa ser relevante – independentemente da sua fonte- absorvendo a de maior relevância e analisá-la, por forma a descobrir novas soluções que lhes permitam reduzir custos e melhorar a gestão do tempo, para que possam tomar as melhores decisões de negócio, desenvolvendo novos produtos, ou otimizando a oferta já existente.
Ou seja, a informação dá-nos as respostas. Contudo, as respostas nem sempre se encontram de forma imediata.
Saber analisar, filtrar, compreender os dados e transformá-los em informações de qualidade é o grande desafio!
João Lopes, Country Manager da Atos Portugal
OJE.pt
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