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Investimento responsável
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Investimento responsável
Os fundos de investimento responsável são vitais para reanimar a banca e devolver a confiança ao tecido empresarial português. A inovação dos produtos financeiros são a chave para os mercados do futuro.
De acordo com o relatório publicado em 2009 da autoria de Joseph Stiglitz, Amartya Sen e Jean-Paul Fitoussi o PIB é uma métrica insuficiente para medir o bem-estar ao longo do tempo principalmente as suas dimensões económicas, ambientais e sociais.
O relatório afirma que esse bem-estar pode apenas existir ao longo do tempo, se formos capazes de passar para as gerações futuras ‘stocks' de capital natural, físico, humano e social. Atendendo à ligação entre o sector financeiro e a economia real, torna-se evidente a importância de se desenvolverem produtos financeiros que proporcionem a passagem destes ‘stocks' para o futuro, e que sejam também capazes de gerar retornos no presente. Estes produtos já existem e chamam-se fundos de investimento responsáveis cujo mercado europeu se estima entre os 12 e os 16 biliões de euros, representando assim um mercado significativo dentro do sector financeiro.
Apesar desta dimensão, em Portugal ainda há pouco conhecimento sobre o potencial destes fundos quer ao nível dos retornos quer ao nível da sua contribuição para aumentar os níveis de confiança da população face ao sector. No entanto necessitamos rapidamente de actualizar este conhecimento, até porque aguardamos para breve a regulamentação final da CMVM relativa aos fundos de empreendedorismo social no âmbito do Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado, e que reflecte a transposição de directivas comunitárias. No contexto da directiva, estes fundos de empreendedorismo social podem ter 70% dos seus activos investidos em empresas com incidências sociais positivas e os restantes 30% em empresas com outras características. Por incidências sociais positivas entende-se impactes positivos na sociedade, cuja definição poderá ser dada na versão final do regulamento da CMVM ou então deverá ser descrita em cada uma das políticas dos fundos a criar pelas instituições financeiras em Portugal.
00:05 h
Sofia Santos
Económico
De acordo com o relatório publicado em 2009 da autoria de Joseph Stiglitz, Amartya Sen e Jean-Paul Fitoussi o PIB é uma métrica insuficiente para medir o bem-estar ao longo do tempo principalmente as suas dimensões económicas, ambientais e sociais.
O relatório afirma que esse bem-estar pode apenas existir ao longo do tempo, se formos capazes de passar para as gerações futuras ‘stocks' de capital natural, físico, humano e social. Atendendo à ligação entre o sector financeiro e a economia real, torna-se evidente a importância de se desenvolverem produtos financeiros que proporcionem a passagem destes ‘stocks' para o futuro, e que sejam também capazes de gerar retornos no presente. Estes produtos já existem e chamam-se fundos de investimento responsáveis cujo mercado europeu se estima entre os 12 e os 16 biliões de euros, representando assim um mercado significativo dentro do sector financeiro.
Apesar desta dimensão, em Portugal ainda há pouco conhecimento sobre o potencial destes fundos quer ao nível dos retornos quer ao nível da sua contribuição para aumentar os níveis de confiança da população face ao sector. No entanto necessitamos rapidamente de actualizar este conhecimento, até porque aguardamos para breve a regulamentação final da CMVM relativa aos fundos de empreendedorismo social no âmbito do Regime Jurídico do Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado, e que reflecte a transposição de directivas comunitárias. No contexto da directiva, estes fundos de empreendedorismo social podem ter 70% dos seus activos investidos em empresas com incidências sociais positivas e os restantes 30% em empresas com outras características. Por incidências sociais positivas entende-se impactes positivos na sociedade, cuja definição poderá ser dada na versão final do regulamento da CMVM ou então deverá ser descrita em cada uma das políticas dos fundos a criar pelas instituições financeiras em Portugal.
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