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Um mercado que queima os heróis
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Um mercado que queima os heróis
Investidores perceberam que Portugal não vai escapar a um cenário de instabilidade política, como há alguns anos não vivia.
Comente aqui o artigo de Ulisses Pereira
Sempre que a bolsa portuguesa consegue subir durante duas ou três sessões consecutivas, os investidores que estão de fora ficam com aquela sensação de terem perdido uma excelente oportunidade de entrar. A verdade é que os dias seguintes mostram sempre que tomaram a decisão acertada, com a bolsa a regressar à sua tendência descendente.
Já lá vão cinco meses desde que o PSI bateu naquela que há muito tempo vinha considerando a fronteira entre o "Bear" e o "Bull Market", a zona de resistência entre os 6.100 e os 6.300 pontos. Desde aí, a bolsa portuguesa tem tido uma trajectória descendente em que as subidas têm sido meros ressaltos, antes de novo ataque dos ursos.
Nos últimos cinco meses, tenho insistido na necessidade de esperarmos por sinais de força do nosso mercado antes de ponderarmos entradas. Um discurso monótono, aborrecido e que até me pode fazer perder leitores mas que é o mais realista que consigo oferecer. Para quê tentarmos contrariar a força da tendência? Para podermos ser os heróis que descobrimos o fundo do mercado? O mercado está cheio de heróis que saem feridos com os estilhaços que o mercado lhes provoca. É preferível entrar mais tarde mas com a segurança de que os ventos sopram nas suas costas.
Nas últimas semanas, os investidores já perceberam que Portugal não vai escapar a um cenário de instabilidade política, como há alguns anos não vivia. E não tenho dúvida de que isso tem sido incorporado nas cotações das acções e um dos entraves às subidas da bolsa. Mas, daqui a uma semana, no dia seguinte às eleições, todos justificarão a subida ou a descida desse dia com os resultados eleitorais. Sejam eles quais forem. Já estamos habituados a este fantástico totobola feito à segunda-feira. Ganha-se sempre.
Analista Dif Brokers
ulisses.pereira@difbroker.com
28 Setembro 2015, 10:37 por Ulisses Pereira | ulisses.pereira@difbroker.com
Negócios
Comente aqui o artigo de Ulisses Pereira
Sempre que a bolsa portuguesa consegue subir durante duas ou três sessões consecutivas, os investidores que estão de fora ficam com aquela sensação de terem perdido uma excelente oportunidade de entrar. A verdade é que os dias seguintes mostram sempre que tomaram a decisão acertada, com a bolsa a regressar à sua tendência descendente.
Já lá vão cinco meses desde que o PSI bateu naquela que há muito tempo vinha considerando a fronteira entre o "Bear" e o "Bull Market", a zona de resistência entre os 6.100 e os 6.300 pontos. Desde aí, a bolsa portuguesa tem tido uma trajectória descendente em que as subidas têm sido meros ressaltos, antes de novo ataque dos ursos.
Nos últimos cinco meses, tenho insistido na necessidade de esperarmos por sinais de força do nosso mercado antes de ponderarmos entradas. Um discurso monótono, aborrecido e que até me pode fazer perder leitores mas que é o mais realista que consigo oferecer. Para quê tentarmos contrariar a força da tendência? Para podermos ser os heróis que descobrimos o fundo do mercado? O mercado está cheio de heróis que saem feridos com os estilhaços que o mercado lhes provoca. É preferível entrar mais tarde mas com a segurança de que os ventos sopram nas suas costas.
Nas últimas semanas, os investidores já perceberam que Portugal não vai escapar a um cenário de instabilidade política, como há alguns anos não vivia. E não tenho dúvida de que isso tem sido incorporado nas cotações das acções e um dos entraves às subidas da bolsa. Mas, daqui a uma semana, no dia seguinte às eleições, todos justificarão a subida ou a descida desse dia com os resultados eleitorais. Sejam eles quais forem. Já estamos habituados a este fantástico totobola feito à segunda-feira. Ganha-se sempre.
Nem Ulisses Pereira, nem os seus clientes, nem a DIF Brokers detêm posição sobre os activos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui
Analista Dif Brokers
ulisses.pereira@difbroker.com
28 Setembro 2015, 10:37 por Ulisses Pereira | ulisses.pereira@difbroker.com
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