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Ainda cá estamos!
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Ainda cá estamos!
Não há alternativa: ou se luta ou se capitula; ou se vive ou se é um boato.
O pior que nos poderia acontecer seria a repetição de mais do mesmo. A pressão exercida sobre os portugueses, com "sondagens", declarações do medo, cronistas estipendiados, porta-vozes das sombras, jornais pouco dignos dos testamentos legados, mentiras generalizadas, tudo isso e o resto vão fazendo o seu tenebroso caminho.
A Esquerda, dilacerada por atrozes contradições, multiplica-se em ataques fratricidas, recusando admitir a importância do que está em jogo. E o que está em jogo é a submissão a uma ideologia nefasta (pelo que se tem visto e sentido); a total perda de soberania nacional; e a rendição de uma dignidade cuja defe-sa provocou milhares de mortos.
Muitos têm beneficiado da perda de valores. "Entre os portugueses traidores houve às vezes", ensinou o Poeta. Mas foram mais, muitos mais os que enfrentaram o opressor. Desde que Portugal o é, a História no-lo diz que a liberdade poucas vezes esteve inscrita no cardápio da nossa existência, mas, também, que "há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não".
Porém, quando a liberdade passou por aqui, a pátria deu saltos em frente, o povo transformou a melancolia letal numa festa de júbilo, estilhaçando a feira cabisbaixa em que as forças do pavor nos haviam transformado. Fui testemunha de uma dessas ocasiões. O 25 de Abril restituiu-nos a própria alma e eu senti – e de que maneira! –, o imponente sopro da liberdade. Ninguém me tira a memória esfuziante desses dias, nem mesmo estes senhores minguados que tentam diluí-los ao serviço de uma ideologia obediente ao ‘sistema’. E o ‘sistema’ detesta e persegue quem defende os velhos padrões da honra, da dignidade e da decência. Pertenço à geração que dizia de uns para os outros: cá estamos, para o que der e vier. Lembro, agora, nesta hora dramática, todos eles que nunca deixaram de estar, em todos os momentos, especialmente quando as coisas pareciam encaminhar-nos para o abismo e para a perdição.
Não há alternativa: ou se luta ou se capitula; ou se vive ou se é um boato. Os dias que aí vêm estão recheados de perigos e de ameaças. Mas, também, da exultação que estimula e move todos aqueles que acreditam em si mesmos, sabendo que não há conquista sem luta, nem luta sem tormento e dor.
30.09.2015 00:30
BAPTISTA-BASTOS
Jornalista
Correio da Manhã
O pior que nos poderia acontecer seria a repetição de mais do mesmo. A pressão exercida sobre os portugueses, com "sondagens", declarações do medo, cronistas estipendiados, porta-vozes das sombras, jornais pouco dignos dos testamentos legados, mentiras generalizadas, tudo isso e o resto vão fazendo o seu tenebroso caminho.
A Esquerda, dilacerada por atrozes contradições, multiplica-se em ataques fratricidas, recusando admitir a importância do que está em jogo. E o que está em jogo é a submissão a uma ideologia nefasta (pelo que se tem visto e sentido); a total perda de soberania nacional; e a rendição de uma dignidade cuja defe-sa provocou milhares de mortos.
Muitos têm beneficiado da perda de valores. "Entre os portugueses traidores houve às vezes", ensinou o Poeta. Mas foram mais, muitos mais os que enfrentaram o opressor. Desde que Portugal o é, a História no-lo diz que a liberdade poucas vezes esteve inscrita no cardápio da nossa existência, mas, também, que "há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não".
Porém, quando a liberdade passou por aqui, a pátria deu saltos em frente, o povo transformou a melancolia letal numa festa de júbilo, estilhaçando a feira cabisbaixa em que as forças do pavor nos haviam transformado. Fui testemunha de uma dessas ocasiões. O 25 de Abril restituiu-nos a própria alma e eu senti – e de que maneira! –, o imponente sopro da liberdade. Ninguém me tira a memória esfuziante desses dias, nem mesmo estes senhores minguados que tentam diluí-los ao serviço de uma ideologia obediente ao ‘sistema’. E o ‘sistema’ detesta e persegue quem defende os velhos padrões da honra, da dignidade e da decência. Pertenço à geração que dizia de uns para os outros: cá estamos, para o que der e vier. Lembro, agora, nesta hora dramática, todos eles que nunca deixaram de estar, em todos os momentos, especialmente quando as coisas pareciam encaminhar-nos para o abismo e para a perdição.
Não há alternativa: ou se luta ou se capitula; ou se vive ou se é um boato. Os dias que aí vêm estão recheados de perigos e de ameaças. Mas, também, da exultação que estimula e move todos aqueles que acreditam em si mesmos, sabendo que não há conquista sem luta, nem luta sem tormento e dor.
30.09.2015 00:30
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