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Lições da dívida e desafios do próximo governo
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Lições da dívida e desafios do próximo governo
Em Agosto de 2015, a dívida pública atingiu os 229,1 mil milhões de euros, um aumento de 3,3 mil milhões face ao final do ano de 2014.
A dívida pública, de acordo com os dados do Banco de Portugal, incluindo nas séries anteriores, recentemente revistas, os montantes recebidos pela administração pública, no âmbito de derivados financeiros para cobertura de risco da taxa de juro e de câmbio, manteve-se em 130,2% do PIB, ascendendo a 225,8 mil milhões de euros, no que se refere a 2014.
Em Agosto de 2015, a dívida pública atingiu os 229,1 mil milhões de euros, um aumento de 3,3 mil milhões face ao final do ano de 2014.
Portugal pagou em 2014 cerca de 7,2 mil milhões de euros em juros da dívida pública, que representam mais de 4% do PIB, tanto como gasta em saúde ou educação. A questão fundamental não é somente o montante dos juros, mas a produção de dívida, que leva a que se paguem estes juros e se acumulem sucessivos défices.
Mesmo terminado o programa de assistência, a dívida pública continuou a crescer ao ser constituída uma almofada de liquidez para fazer face a despesas futuras, de forma a evitar recorrer ao mercado em condições desfavoráveis para o estado, almofada essa que acumula 24 mil milhões de euros.
A "máquina" produtora da dívida não mudou em nada na anterior legislatura. A reforma do Estado nunca aconteceu. O desafio do próximo governo será reconciliar o Estado com a realidade actual e redimensionar as suas funções de modo a ser sustentável e eficiente, sem por em causa o Estado Social, mas redefinindo o seu funcionamento, na Educação, Saúde e Segurança Social, talvez regulando mais e intervindo menos. Era o que se teria normalmente expectado de um hipotético governo liberal, muito mais do que cortes sem critério estratégico e aumento da receita através de cargas fiscais jamais vistas, penalizadoras da produção, do investimento e do emprego. Vamos ver se será desta!
Director do ISG - Business& Economics School
05 Outubro 2015, 00:10 por Miguel Varela
Negócios
A dívida pública, de acordo com os dados do Banco de Portugal, incluindo nas séries anteriores, recentemente revistas, os montantes recebidos pela administração pública, no âmbito de derivados financeiros para cobertura de risco da taxa de juro e de câmbio, manteve-se em 130,2% do PIB, ascendendo a 225,8 mil milhões de euros, no que se refere a 2014.
Em Agosto de 2015, a dívida pública atingiu os 229,1 mil milhões de euros, um aumento de 3,3 mil milhões face ao final do ano de 2014.
Portugal pagou em 2014 cerca de 7,2 mil milhões de euros em juros da dívida pública, que representam mais de 4% do PIB, tanto como gasta em saúde ou educação. A questão fundamental não é somente o montante dos juros, mas a produção de dívida, que leva a que se paguem estes juros e se acumulem sucessivos défices.
Mesmo terminado o programa de assistência, a dívida pública continuou a crescer ao ser constituída uma almofada de liquidez para fazer face a despesas futuras, de forma a evitar recorrer ao mercado em condições desfavoráveis para o estado, almofada essa que acumula 24 mil milhões de euros.
A "máquina" produtora da dívida não mudou em nada na anterior legislatura. A reforma do Estado nunca aconteceu. O desafio do próximo governo será reconciliar o Estado com a realidade actual e redimensionar as suas funções de modo a ser sustentável e eficiente, sem por em causa o Estado Social, mas redefinindo o seu funcionamento, na Educação, Saúde e Segurança Social, talvez regulando mais e intervindo menos. Era o que se teria normalmente expectado de um hipotético governo liberal, muito mais do que cortes sem critério estratégico e aumento da receita através de cargas fiscais jamais vistas, penalizadoras da produção, do investimento e do emprego. Vamos ver se será desta!
Director do ISG - Business& Economics School
05 Outubro 2015, 00:10 por Miguel Varela
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