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Mensagem por Admin Seg Out 19, 2015 12:12 pm

O verdadeiro desafio para a economia europeia não é resistir à desaceleração da economia chinesa ou preparar-se para a subida das taxas de juro americanas.

É certo que estas são questões que podem deixar sequelas, mas que estarão ultrapassadas em alguns - idealmente, poucos - anos. O futuro da União Europeia como bloco regional autónomo joga-se hoje na crise dos refugiados e no ‘brexit'. Com efeito, são estes dois últimos que vão influenciar o desenho futuro da "nossa" União, pois "mexem" em peças da sua arquitectura que, ao questionarem elementos estruturais adquiridos, tornarão tudo diferente. Ora, eles "puxam" no sentido da desagregação e abrem uma caixa de Pandora, pondo tudo em causa. 

Limitar o fecho das fronteiras da Hungria à passagem dos refugiados a uma mera decisão autoritária de um governo autoritário é ignorar o lado mais importante do problema: 66% dos alemães vêem a imigração como positiva, por reforçar o trabalho e o talento do país, enquanto apenas 29% a vêem como um fardo, enquanto na Itália a situação é oposta, com 19% a favor e 69% contra; se na Espanha e na França estamos perto dos 50%-50%, na Polónia já se está nos 24% a favor 52% contra e na Grécia chegamos aos 70% contra e apenas 19% a favor. Com uma divergência destas não se torna fácil definir uma acção comum, pois mais que uma mera questão conjuntural estamos face a uma diferença de atitude, que não desaparece de um dia para o outro, ou por directiva comunitária - uma decisão imposta sem a pedagogia da situação gera ressentimentos que irão perdurar. Há um trabalho de convergência de princípios e valores por fazer. Mostra igualmente a importância de ciclos económicos coordenados e de políticas sociais verdadeiramente comuns, desde a concepção à implementação, que reforcem a coesão. E torna também clara a importância da circulação de pessoas na Europa como forma de esbater diferenças culturais e conceber acções conjuntas - compreender é sempre melhor que impor.

O ‘brexit' é o segundo grande desafio que pode mudar as nossas vidas para pior. É o princípio de um caminho que pode terminar mal, e pôr fim a muito do que foi conseguido na e com a construção europeia. Pode revelar-se difícil de digerir até para o Reino Unido: os nacionalistas escoceses são partidários da permanência na União, o que quer dizer que o próprio Reino Unido pode estar em causa. Diz Nigel Lawson, presidente do Conservatives for Britain, que o verdadeiro risco para o Reino Unido é ficar numa união sem reformas, com a economia e as vidas deles, britânicos, nas mãos de uns burocratas em Bruxelas. Mas o problema transforma-se então no que é o conteúdo das reformas que satisfariam os ingleses. É que já diz o provérbio "pior a emenda que o soneto", e cada país terá ideias próprias sobre estas reformas. Uma alteração ao Tratado, nas circunstâncias actuais, é um processo que todos sabemos como começa, mas ninguém sabe como acaba.

O que quer que venha a acontecer na União nestas duas frentes é diferente de tudo o que vimos no passado. E desta vez dar um salto em frente não é opção. Saltos em frente são perigosos, sobretudo no escuro.

00:05 h
Fernando Pacheco
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