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É comer e calar
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É comer e calar
Fiel à sua liberdade de pensamento tantas vezes criticada mas em igual número temida, o antigo ministro das Finanças grego voltou a entrar numa universidade passado um ano da sua incursão pelos corredores do poder.
Fiel à sua liberdade de pensamento tantas vezes criticada mas em igual número temida, o antigo ministro das Finanças grego voltou a entrar numa universidade passado um ano da sua incursão pelos corredores do poder. Em Coimbra, disse aquilo que os dirigentes bem sabem mas preferem nunca assumir de forma clara para não perderem por completo a face perante os eleitores. Afirmou então Varoufakis que o próximo governo vai ter de continuar a jogar pelas regras estabelecidas pela Zona Euro, estará "submisso" ao Eurogrupo e à Zona Euro. Assim mesmo, uma total perda de soberania, apenas caseiros da grande quinta gerida pelos patrões estabelecidos lá longe.
O catedrático de Teoria Económica em Atenas aponta o dedo a um cartel constituído pela Alemanha, França e Bélgica, apostado em impor as regras e a não permitir a sua discussão. Todos os outros são simples peões a movimentarem-se num tabuleiro, a seguirem jogadas pelas regras impostas. E, a partir do momento em que são disponibilizadas injeções de capital, qualquer capacidade de negação do país é igual a zero. Em linguagem popular, é comer e calar.
22.10.2015 00:30
PAULO FONTE
Chefe de Redação/Revistas
Correio da Manhã
Fiel à sua liberdade de pensamento tantas vezes criticada mas em igual número temida, o antigo ministro das Finanças grego voltou a entrar numa universidade passado um ano da sua incursão pelos corredores do poder. Em Coimbra, disse aquilo que os dirigentes bem sabem mas preferem nunca assumir de forma clara para não perderem por completo a face perante os eleitores. Afirmou então Varoufakis que o próximo governo vai ter de continuar a jogar pelas regras estabelecidas pela Zona Euro, estará "submisso" ao Eurogrupo e à Zona Euro. Assim mesmo, uma total perda de soberania, apenas caseiros da grande quinta gerida pelos patrões estabelecidos lá longe.
O catedrático de Teoria Económica em Atenas aponta o dedo a um cartel constituído pela Alemanha, França e Bélgica, apostado em impor as regras e a não permitir a sua discussão. Todos os outros são simples peões a movimentarem-se num tabuleiro, a seguirem jogadas pelas regras impostas. E, a partir do momento em que são disponibilizadas injeções de capital, qualquer capacidade de negação do país é igual a zero. Em linguagem popular, é comer e calar.
22.10.2015 00:30
PAULO FONTE
Chefe de Redação/Revistas
Correio da Manhã
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