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A informação como organismo vivo
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A informação como organismo vivo
Saber “quem”, “o quê” e “quando”, é fundamental quando se pensa nos processos que geram informação e, em particular, nos processos que aprendem e agem sobre o conhecimento adquirido.
Para mitigar o risco de perdas informação, as empresas recorrem, na sua maioria, a ferramentas que prometem transformar dados em informação e informação em conhecimento, maximizando a eficiência e eficácia. Estas ferramentas, denominadas de Security Incident and Event Management (SIEM), são escolhidas para permitir a monitorização em tempo real; dar resposta a incidentes num centro operacional de segurança; ou para obter uma visão do risco de negócio. Estas ferramentas prometem flexibilidade na concretização de pesquisas correlacionadas, alertas, relatórios e dashboards. Tudo para que se consiga obter a informação que resulta de respostas às perguntas “quem?”, “o quê?” e “quando?”.
A análise forense de informação digital já provou ser uma forma valiosa de identificar a fonte de perdas de dados, ao permitir estabelecer as relações entre os utilizadores e as suas ações. Estas tecnologias fornecem uma visão sobre os programas, funcionalidades ou tecnologias que alguém ou algo usou para efetuar uma tarefa que viria a resultar numa perda de informação.
Dito de uma forma simples, fornecem respostas a algo que aconteceu. Apesar do valor que esta informação tem, não é mais do que informação datada sobre algo que já sucedeu. E se temos de colocar a questão nesses termos, então o dano já está feito, já houve perda de informação.
A informação deve ser encarada como um organismo vivo que nasce, cresce e evolui. Por isso, a questão reside em como lidar com o risco de perdas de informação, implementando medidas que permitam o controlo da informação num fluxo crescente, ou seja, desde que é criada até ao seu fim de ciclo de vida útil. Sempre que alguém escreve um correio eletrónico ou imprime um documento, a informação nele contida pode ser de teor confidencial. Como a informação pode viver durante muito tempo, é essencial saber o “quem”, “o quê” e “quando” assim que ela nasce.
Esta capacidade de rastreio da informação em tempo real é crítica e deriva da implementação de uma política de segurança de dados que permita identificar, classificar, proteger e seguir a informação passível de se alvo de um ataque à sua confidencialidade. Ao fazê-lo, é possível introduzir mecanismos e políticas de segurança no fluxo de trabalho, que tornarão as empresas melhor equipadas e preparadas, não apenas para lidar com perdas de informação, mas para prevenir que a empresa esteja amanhã na primeira página dos jornais pelas piores razões!
A resposta parece assim estar na combinação da análise forense de informação digital com medidas de mitigação do risco dessa mesma informação. Apenas quando estes elementos chave são tratados se pode considerar que a informação está verdadeiramente protegida.
Rui Melo Biscaia
Watchful Software
Publicado em: 20/11/2015 - 22:00:09
OJE.pt
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