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Mensagem por Admin Sex Jan 08, 2016 11:40 am

O primeiro-ministro, é justo dizê-lo, tinha dito ao que vinha no sector dos transportes. E é legítimo que, na função de primeiro-ministro, execute a sua estratégia. O pior é que a sua estratégia tem tudo para nos sair muito cara.

António Costa começou o ano novo com velhas práticas, nomeou um gestor de confiança pessoal para a Transportes de Lisboa e afastou a equipa que estava em funções há cerca de um ano e que tinha sido ‘aprovada’ pela Cresap, a comissão que avalia e hierarquiza os candidatos a funções no Estado. Primeiro-ministro há cerca de 40 dias, mudou tudo nos transportes, mudou a política, reverteu as concessões e mudou os gestores. Para quê?

O primeiro-ministro, é justo dizê-lo, tinha dito ao que vinha no sector dos transportes. Foi um dos opositores à estratégia do governo anterior e de Sérgio Monteiro – daí, provavelmente, o ruído em torno do salário do gestor nas suas novas funções como consultor do Banco de Portugal. E é legítimo que, na função de primeiro-ministro, execute a sua estratégia. O pior, mesmo, é que a sua estratégia tem tudo para nos sair muito cara - aos contribuintes e aos clientes do Metro e da Carris. 

Em primeiro lugar, anunciou a reversão das concessões, particularmente dos Transportes de Lisboa e, aqui, o anterior governo só pode queixar-se de si próprio. Demorou demasiado tempo a avançar com o processo e fê-lo em cima das eleições, sem tempo para o visto prévio do Tribunal de Contas, condição necessária para a efectivação do negócio. Sérgio Monteiro preferiu equilibrar as contas operacionais das empresas, primeiro, e fazer a concessão depois. Hoje estará arrependido.

Como presidente da Câmara de Lisboa, António Costa poderia ter concorrido à concessão dos Transportes de Lisboa, mas preferiu ganhar na secretaria. Agora, como primeiro-ministro, tomou as decisões necessárias para entregar a empresa que integra o Metro de Lisboa e a Carris à Câmara de Lisboa, primeiro com a reversão, depois com a substituição da equipa de gestão pelo director de mobilidade da Câmara. 

É só vantagens? A câmara tem a gestão do ordenamento da cidade e, por isso, pode gerir de forma mais eficiente a frota da Carris e a coordenação com o Metro, por exemplo. É a câmara que decide as faixas Bus ou o sentido do trânsito, sim. Mas as virtudes terminam aqui.

Quais são os riscos? No contrato de concessão, os privados estavam obrigados a investir na renovação dos autocarros, em frotas mais eficientes do ponto de vista ambiental e mais confortáveis para os passageiros. Ora, as condições financeiras da Câmara de Lisboa para fazer esses investimentos são limitadas, por isso, a alternativa é uma espécie de regresso ao passado, ao endividamento crescente das empresas – que aliás, ainda não está corrigido – para fazer face às necessidades. 

Nos transportes, a reversão - substantivo muito na moda - é tão útil para as necessidades políticas do Governo para garantir o apoio da CGTP e o suporte parlamentar do PCP, como arriscada para as contas públicas e/ou para a qualidade do serviço de transportes em Lisboa. Para já ganhou a política.

Nota: 
A campanha eleitoral para as presidenciais vai começar já depois de amanhã, domingo, após uma pré-campanha que chegou a ser penosa. Já é possível retirar algumas conclusões dos três verdadeiros candidatos, dos dez que vão constar do boletim de voto: Marcelo Rebelo de Sousa começou bem, mas acabou mal de tanto querer ser o candidato de todos os portugueses. 

Maria de Belém é a desilusão, presa ao seu passado e sem discurso de futuro. Sampaio da Nóvoa só é uma desilusão para quem estava iludido, cheio de lugares-comuns e agarrado ao cliché do novo ciclo. Marcelo continua a ter tudo a seu favor excepto, talvez, a sua própria estratégia. 

00:05 h
António Costa
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