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A batalha pela Linha de Cascais
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A batalha pela Linha de Cascais
Para Lisboa, os comboios devem partir de Alcântara. Oeiras e Cascais rejeitam.
Trava-se uma batalha épica pelo futuro da Linha de Cascais. Envelhecida pelos anos, aquela que já foi considerada uma das mais bonitas viagens de comboio de Portugal está hoje obsoleta. A voltagem do percurso é tão antiga que não existe no Mundo material circulante que possa substituir os velhinhos comboios amarelos. E se não fosse o milagre diário da manutenção da CP, há muito que as coisas tinham parado.
E quem são os guerreiros que se digladiam por este troço? De um lado, a Câmara de Lisboa, que quer reduzir o percurso forçando o fim da linha em Alcântara. A fundamentação da autarquia de Fernando Medina é que, hoje em dia, as pessoas que utilizam a linha têm como destino final na capital (Telheiras, Campo Grande, Alvalade, etc.) muito mais do que a zona histórica da Baixa.
Do lado oposto, estão Oeiras e Cascais. Para Paulo Vistas e Carlos Carreiras, é fundamental que a ligação continue até ao Cais do Sodré. A argumentação é de peso. Os turistas, os principais visitantes dos dois municípios, estão concentrados na Baixa e é dali que querem partir para conhecerem as praias do Estoril.
Retórica à parte, há outro problema: o preço. A solução defendida por Lisboa custa 600 milhões de euros, pois obriga a grandes mudanças na paisagem da cidade. A opção de Oeiras e Cascais custa metade, com a necessária modernização de toda a infraestrutura. Último ponto: do momento da decisão (seja uma ou outra a solução aceite) até se concluírem as obras, vai demorar oito anos. Bom combate!
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/miguel_alexandre_ganhao/detalhe/a_batalha_pela_linha_de_cascais.html
14.01.2016 00:30
MIGUEL ALEXANDRE GANHÃO
Subchefe de Redação
Correio da Manhã
Trava-se uma batalha épica pelo futuro da Linha de Cascais. Envelhecida pelos anos, aquela que já foi considerada uma das mais bonitas viagens de comboio de Portugal está hoje obsoleta. A voltagem do percurso é tão antiga que não existe no Mundo material circulante que possa substituir os velhinhos comboios amarelos. E se não fosse o milagre diário da manutenção da CP, há muito que as coisas tinham parado.
E quem são os guerreiros que se digladiam por este troço? De um lado, a Câmara de Lisboa, que quer reduzir o percurso forçando o fim da linha em Alcântara. A fundamentação da autarquia de Fernando Medina é que, hoje em dia, as pessoas que utilizam a linha têm como destino final na capital (Telheiras, Campo Grande, Alvalade, etc.) muito mais do que a zona histórica da Baixa.
Do lado oposto, estão Oeiras e Cascais. Para Paulo Vistas e Carlos Carreiras, é fundamental que a ligação continue até ao Cais do Sodré. A argumentação é de peso. Os turistas, os principais visitantes dos dois municípios, estão concentrados na Baixa e é dali que querem partir para conhecerem as praias do Estoril.
Retórica à parte, há outro problema: o preço. A solução defendida por Lisboa custa 600 milhões de euros, pois obriga a grandes mudanças na paisagem da cidade. A opção de Oeiras e Cascais custa metade, com a necessária modernização de toda a infraestrutura. Último ponto: do momento da decisão (seja uma ou outra a solução aceite) até se concluírem as obras, vai demorar oito anos. Bom combate!
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/miguel_alexandre_ganhao/detalhe/a_batalha_pela_linha_de_cascais.html
14.01.2016 00:30
MIGUEL ALEXANDRE GANHÃO
Subchefe de Redação
Correio da Manhã
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