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O perigo das correcções extremas
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O perigo das correcções extremas
As bolsas andam pintadas de vermelho, e batendo recordes no que toca a arranques de ano mais negativos.
Esta hecatombe nos mercados nasce de motivos reais, como a desaceleração chinesa e os preços baixos das matérias-primas.
Veja-se o caso do petróleo: cai porque há excesso de oferta e porque as economias mundiais não o consomem ao mesmo nível; e depois os mercados caem porque o petróleo cai e tal penaliza empresas e países produtores; e a queda destes sugere menos confiança na economia mundial; e por aí fora, numa pescadinha de rabo na boca que tudo vai arrastando.
Que a incerteza é grande é uma evidência. Mas também parece claro que nada aconteceu de um dia para o outro que justifique tamanha oscilação e tamanha volatilidade (que tem sido ignorada mas que é tão ou mais importante que as quedas). A reacção de rebanho - com movimentos transnacionais e em massa por parte de investidores gigantescos - vai semeando a devastação pelo caminho, fazendo com que preocupações legítimas se transformem em profecias que se cumprem pelo simples facto de serem proferidas.
No meio deste turbilhão, também a bolsa de Lisboa vai sofrendo a bom sofrer. Com uma diferença importante: enquanto outros mercados estão a cair muito depois de muito terem subido, a nós só nos tem tocado a parte das perdas.
00:05 h
Económico
Esta hecatombe nos mercados nasce de motivos reais, como a desaceleração chinesa e os preços baixos das matérias-primas.
Veja-se o caso do petróleo: cai porque há excesso de oferta e porque as economias mundiais não o consomem ao mesmo nível; e depois os mercados caem porque o petróleo cai e tal penaliza empresas e países produtores; e a queda destes sugere menos confiança na economia mundial; e por aí fora, numa pescadinha de rabo na boca que tudo vai arrastando.
Que a incerteza é grande é uma evidência. Mas também parece claro que nada aconteceu de um dia para o outro que justifique tamanha oscilação e tamanha volatilidade (que tem sido ignorada mas que é tão ou mais importante que as quedas). A reacção de rebanho - com movimentos transnacionais e em massa por parte de investidores gigantescos - vai semeando a devastação pelo caminho, fazendo com que preocupações legítimas se transformem em profecias que se cumprem pelo simples facto de serem proferidas.
No meio deste turbilhão, também a bolsa de Lisboa vai sofrendo a bom sofrer. Com uma diferença importante: enquanto outros mercados estão a cair muito depois de muito terem subido, a nós só nos tem tocado a parte das perdas.
00:05 h
Económico
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