Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cmtv  tvi24  2023  2012  2019  2011  2018  2016  2014  2010  2015  2017  2013  cais  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Voar baixinho EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Voar baixinho EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Voar baixinho Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
448 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 448 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Voar baixinho

Ir para baixo

Voar baixinho Empty Voar baixinho

Mensagem por Admin Sex Fev 12, 2016 12:51 pm

Há cerca de 10 anos, o então presidente da Associação Comercial do Porto considerava que o crescimento de tráfego no Aeroporto Sá Carneiro era "um dado positivo" mas, simultaneamente, alertava que o crescimento baseado nas companhias low-cost podia implicar aspetos negativos, uma vez que essas companhias não faziam viagens de longa duração.

Esse presidente era Rui Moreira, que antecipava então aquilo que hoje vemos acontecer, a diminuição da operação da TAP num aeroporto onde o aumento dos voos das low-cost foi gradualmente retirando quota de mercado à operadora nacional. É de justiça lembrar que muito desse crescimento foi conseguido à custa de dinheiros públicos, milhões de euros de apoio às novas rotas, sufragados pelas lideranças a Norte e que proporcionaram um aumento do turismo que beneficiou largamente municípios como o que Rui Moreira hoje lidera.

O fim de algumas rotas no Aeroporto Sá Carneiro é a consequência óbvia de uma privatização que faz com que as lógicas puramente empresariais se sobreponham a algum interesse estratégico do território. Seja porque não são rentáveis os voos, seja porque se ganha mais em concentrar em Lisboa, seja porque se pisca o olho a um novo aeroporto, a lógica de uma TAP privada integra-se na vontade de ganhar dinheiro que pode não agradar a todos, mas é perfeitamente legítima.

Mas se isto era verdade enquanto a TAP era uma empresa maioritariamente privada, deixou de o ser quando o Governo decidiu recuperar 50% dela. Se metade da empresa é nossa, isso deve servir para alguma coisa, pensam os portugueses, grupo em que se inclui a população do Norte do território. Para "questões estratégicas", respondeu o Governo. Ora, uma das razões do sucesso do Sá Carneiro foi o conseguir captar os seus clientes em todo o território do Noroeste peninsular, aproveitando a pouca competitividade dos três aeroportos galegos. Por isso, se o corte de quatro rotas até pode não cair dentro do saco das "questões estratégicas", é mesmo difícil de engolir como é que a substituição do Porto por Vigo na captação do público galego não entra nessa categoria.

Perante as curtas promessas de diálogo do Governo, não é de admirar que os 50% que vivem acima do Mondego achem mesmo que os 50% da TAP afinal não valem mesmo nada. Claro que também não sabemos muito bem se esses 50% são do Governo que não quer interferir na operação estratégica da TAP ou do primeiro-ministro que afirma que "um dos objetivos estratégicos é manter uma base relevante de operações no Porto".

Não vale mesmo a pena esperar o céu. Esta é uma questão com tudo para voar baixinho.

12.02.2016
DAVID PONTES
Jornal de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos