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O mercado está louco e o dinheiro voltou ao colchão
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O mercado está louco e o dinheiro voltou ao colchão
Os economistas fazem muitas previsões mas, como o nome indica, não passam disso mesmo.
As contas dos diferentes Orçamentos do Estado são feitas e refeitas, e a inflação, por exemplo, raramente corresponde na realidade ao que foi projetado. Digamos que não é uma ciência exata e que, por isso, há fatores que nos escapam. Nos últimos meses, a economia mundial foi abalada pela descida do preço do petróleo, o que deveria ser uma mais-valia para os países não produtores, mas parece que não tem sido bem assim, já que acabam por sofrer com a baixa do poder de compra das nações ricas no precioso ouro negro. Veja-se o caso de Portugal, que tem sofrido, e muito, com a crise angolana.
Nesta semana ficámos a saber que alguns dos países que produzem petróleo estão a organizar uma ação conjunta para provocar o aumento do preço do mesmo, congelando a produção. Isto é, dos poços sairão diariamente menos barris, o que fará com que a procura seja mais consentânea com a oferta. O que me interrogo é como esses mesmos países, onde se incluem a Rússia e a Arábia Saudita, esperaram tanto tempo para se concertarem. Será que os cenários idealizados pelos economistas serão radicalmente alterados com esta ação? Países, como Portugal, que fizeram um Orçamento com base no preço do petróleo em baixa estarão preparados para uma subida brusca? E por que razão o preço do barril já chegou quase aos 150 dólares e agora anda na casa dos 30?
Há, de facto, dados na economia mundial que são incompreensíveis mesmo para os analistas mais encartados, já que veem com frequência as suas previsões desfazerem-se como um castelo de areia na praia da Nazaré. Se pensarmos que, há uns anos, Portugal vendeu toneladas de ouro porque o preço do mesmo não pararia de descer, percebemos como tudo é muito volátil na economia mundial. Talvez esteja aí uma das razões para tantas pessoas começarem a preferir ter o seu dinheiro em casa, as tais notas de 500 euros, em vez de o terem num banco sujeito às “maluqueiras” do mercado.
18/02/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
As contas dos diferentes Orçamentos do Estado são feitas e refeitas, e a inflação, por exemplo, raramente corresponde na realidade ao que foi projetado. Digamos que não é uma ciência exata e que, por isso, há fatores que nos escapam. Nos últimos meses, a economia mundial foi abalada pela descida do preço do petróleo, o que deveria ser uma mais-valia para os países não produtores, mas parece que não tem sido bem assim, já que acabam por sofrer com a baixa do poder de compra das nações ricas no precioso ouro negro. Veja-se o caso de Portugal, que tem sofrido, e muito, com a crise angolana.
Nesta semana ficámos a saber que alguns dos países que produzem petróleo estão a organizar uma ação conjunta para provocar o aumento do preço do mesmo, congelando a produção. Isto é, dos poços sairão diariamente menos barris, o que fará com que a procura seja mais consentânea com a oferta. O que me interrogo é como esses mesmos países, onde se incluem a Rússia e a Arábia Saudita, esperaram tanto tempo para se concertarem. Será que os cenários idealizados pelos economistas serão radicalmente alterados com esta ação? Países, como Portugal, que fizeram um Orçamento com base no preço do petróleo em baixa estarão preparados para uma subida brusca? E por que razão o preço do barril já chegou quase aos 150 dólares e agora anda na casa dos 30?
Há, de facto, dados na economia mundial que são incompreensíveis mesmo para os analistas mais encartados, já que veem com frequência as suas previsões desfazerem-se como um castelo de areia na praia da Nazaré. Se pensarmos que, há uns anos, Portugal vendeu toneladas de ouro porque o preço do mesmo não pararia de descer, percebemos como tudo é muito volátil na economia mundial. Talvez esteja aí uma das razões para tantas pessoas começarem a preferir ter o seu dinheiro em casa, as tais notas de 500 euros, em vez de o terem num banco sujeito às “maluqueiras” do mercado.
18/02/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
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