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Da administração de insolvências à casa de penhores...
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Da administração de insolvências à casa de penhores...
Não quero concluir que todos os políticos são maus, corruptos, vigaristas, etc
A classe política nacional, com incidência nos partidos do arco do poder, trabalha há anos para a degradação e descrédito total. Com muito sucesso, diga-se em abono da verdade. O tempo em que se batiam por ideais e princípios foi chão que deu uvas. Passou a ser por ideai$ e valore$!
O princípio base que deveria ser “servir o país” tem vindo paulatinamente a ser substituído por “$ervir-$e do paí$”.
E nós, cidadãos portugueses, somos muito culpados. De facto, ao elegermos certas figuras para desempenharem funções de relevo na política nacional, estamos a ser cúmplices do resultado que esses mesmos actores produzem.
Uns, porque participam activamente na eleição dos actores. Outros, porque, passivamente, deixam que aconteça.
No que toca aos cidadãos eleitores activos, aceito que errar é humano. Mas tenho de acrescer que persistir no erro é opcional! E todos nós somos livres de optar. Faz parte da democracia e da liberdade.
Não quero concluir que todos os políticos são maus, corruptos, vigaristas, etc etc. Mas posso concluir que uma grande maioria de políticos se mantém silenciosa, cala-se e consente que a ética se torne, cada vez mais, uma atitude banida e substituída pelos objectivos da alta finança nacional, europeia e mundial e interesses de grupos e lobbys privados!
Há anos que se trabalha uma lei sobre o enriquecimento ilícito. A sério! Mas, lá se vai encontrando umas inconstitucionalidades e mandando para as calendas gregas uma lei que pusesse preto no branco, clara e objectivamente, fortunas conhecidas durante e após o mandato de certas figuras públicas. Todos conhecemos políticos que chegaram aos centros de poder com uma mão à frente e outra atrás. Hoje dispõem de um património que a caducidade, a prescrição, Cabo Verde e outras partes longínquas, mais ou menos conhecidas tornarão intocável!
Já para o mais comum dos cidadãos, a Lei Geral Tributária consagrou um método simples de pedidos de esclarecimento no caso de aquisição de casa de valor superior 250.000 euros, carro acima de 50.000, moto 10.000, etc etc.
Vem isto a propósito do part time que a nossa ex ministra das finanças pretende. De facto, quem conheceu como ela a gravidade da situação dos bancos nacionais. Quem como ela que sabe como e com que esforço nos chamou para pagar os bancos falidos. Quem como ela sabe como nos pôs a pagar, com os nossos impostos, as chorudas falências da alta finança nacional. Quem como ela conheceu a situação do Banif cuja decisão protelou até sair. Quem como ela conhece toda a situação problemática da nossa banca, até há pouco mais de 3 meses, será a portuguesa melhor posicionada para tratar desta matéria.
Estas informações valerão o peso dela em ouro!
É natural que a sua ambição seja passar de administradora de insolvências para a administração da casa de penhores.
Ela, como ninguém sabe ao que vai! E a Arrows sabe o que quer!
Um ex-comentador da nossa praça diria:
- Esta situação, eticamente, é reprovável! No entanto, há que constatar que não estamos perante uma imoralidade! Não há nenhum costume violado! De facto, conhecemos muitos ex-detentores de cargos públicos com altos cargos privados! E, finalmente, não há nenhuma lei que proíba a deputada de exercer uma actividade privada!
Ao que eu responderia:
- Pudera! Não são os deputados que “fazem/aprovam” as leis? Pois são! De dia, brigam! À noite, juntam-se em casa da $ogra e acertam os intere$$es do dia seguinte! Daqui a dias, estaremos a pagar mais um banco! E, daqui a uns meses, a nova administradora a ganhar um prémio extraordinário de produção!
Premonições num dia triste de fim de inverno!
Manuel Vieira
Diário de Notícias da Madeira
Quarta, 23 de Março de 2016
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