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Que futuro?
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Que futuro?
Qual é o maior fator de risco de pobreza em Portugal, a seguir ao desemprego? Parentalidade é a resposta. Acontece que o primeiro corresponde a uma condição temporária, enquanto o segundo é permanente.
A FRASE...
"É no 1º quintil (…) que se registou a proporção mais elevada de menores (…), o que reflete as condições relativamente desfavorecidas das famílias com crianças."
Instituto Nacional de Estatística, 16 de maio 2016
A ANÁLISE...
Segundo o recém-divulgado relatório do rendimento e das condições de vida do INE, 38% das famílias compostas por um casal e três ou mais filhos e 35% das famílias monoparentais situam-se abaixo do limiar da pobreza. Igualmente consternador é o facto de cerca de um quarto das crianças viver em pobreza relativa, proporção que excede a de qualquer outro grupo etário. Tão lúgubres estatísticas indiciam uma profunda disfunção na forma como a nossa sociedade encara a família, que se manifesta no cruel olvido a que vota as crianças. Esta questão é suficientemente importante e dramática para centrar, em permanência, a atenção de todos, sobretudo das instâncias políticas. A sua gravidade reclama soluções consensualizadas, que procedam à adequação das políticas de apoio à parentalidade, bem como do regime fiscal aplicado às famílias numerosas. É fundamental que a decisão de ser mãe e pai não se traduza, para uma vasta fatia da população, num ato de suicídio económico, para os próprios e para os filhos que desejam gerar.
Como dizia Nelson Mandela, não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças. A Portugal não falta alma; nunca faltou. Falta, talvez, um pouco de atenção ao que é essencial. Os tempos que vivemos são conturbados, mas tal circunstância não pode influenciar o modo como prezamos (ou desprezamos) o nosso futuro coletivo.
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
JOSÉ M. BRANDÃO DE BRITO | 23 Maio 2016, 21:05
Negócios
A FRASE...
"É no 1º quintil (…) que se registou a proporção mais elevada de menores (…), o que reflete as condições relativamente desfavorecidas das famílias com crianças."
Instituto Nacional de Estatística, 16 de maio 2016
A ANÁLISE...
Segundo o recém-divulgado relatório do rendimento e das condições de vida do INE, 38% das famílias compostas por um casal e três ou mais filhos e 35% das famílias monoparentais situam-se abaixo do limiar da pobreza. Igualmente consternador é o facto de cerca de um quarto das crianças viver em pobreza relativa, proporção que excede a de qualquer outro grupo etário. Tão lúgubres estatísticas indiciam uma profunda disfunção na forma como a nossa sociedade encara a família, que se manifesta no cruel olvido a que vota as crianças. Esta questão é suficientemente importante e dramática para centrar, em permanência, a atenção de todos, sobretudo das instâncias políticas. A sua gravidade reclama soluções consensualizadas, que procedam à adequação das políticas de apoio à parentalidade, bem como do regime fiscal aplicado às famílias numerosas. É fundamental que a decisão de ser mãe e pai não se traduza, para uma vasta fatia da população, num ato de suicídio económico, para os próprios e para os filhos que desejam gerar.
Como dizia Nelson Mandela, não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças. A Portugal não falta alma; nunca faltou. Falta, talvez, um pouco de atenção ao que é essencial. Os tempos que vivemos são conturbados, mas tal circunstância não pode influenciar o modo como prezamos (ou desprezamos) o nosso futuro coletivo.
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
JOSÉ M. BRANDÃO DE BRITO | 23 Maio 2016, 21:05
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