Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 71 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 71 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Patrões do Norte pedem a Costa mais apoios e uma banca amiga
Página 1 de 1
Patrões do Norte pedem a Costa mais apoios e uma banca amiga
Mais de 50 empresários do Norte pediram a António Costa que adopte medidas de "majoração dos apoios à exportação" e crie um "clima de confiança" para pôr a banca a apoiar o investimento. Num cara a cara com o primeiro-ministro, instaram-no ainda a operacionalizar a conta-corrente entre o Estado e as empresas.
Os presidentes dos grupos Mota-Engil (na foto), Corticeira Amorim e Bial foram três dos mais de 50 empresários da região Norte que, na passada segunda-feira, no Porto, estiveram presentes num almoço-debate com o primeiro-ministro, num evento fechado à comunicação social e onde os principais grupos económicos da região pediram a António Costa a adopção de uma série de medidas de apoio às empresas.
Assumindo-se como porta-voz dos empresários presentes, o Presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) instou o chefe do Governo a adoptar medida de "majoração dos apoios à exportação" previstos no Portugal 2020 (novo ciclo de fundos comunitários), como forma de "estimular o investimento" e de "assegurar o contributo" dos agentes económicos para o crescimento económico, o qual, segundo Paulo Nunes de Almeida, "não pode assentar apenas no mercado interno".
Para este dirigente associativo, na desejável majoração dos incentivos públicos às exportações deverão ser também considerados os apoios à "diversificação" e à "penetração em novos mercados" por parte das empresas produtoras de bens e serviços transaccionáveis.
Neste almoço-debate, realizado na sede da Fundação AEP e onde também estiveram presentes o ministro da Economia e o secretário de Estado da Indústria, Paulo Nunes de Almeida apontou a António Costa "três grandes prioridades" a considerar por quem tem "responsabilidade na condução dos destinos do país e na definição de uma política económica favorável ao investimento".
No fundo, enfatizou o presidente da AEP, trata-se da criação de um "clima de confiança" que vá ao encontro das "expectativas e necessidades das empresas", do funcionamento do sistema financeiro, nomeadamente da banca que apoia o investimento, e da relação entre o Estado e as empresas.
Neste âmbito, Nunes de Almeida considerou ser "da maior importância" operacionalizar a ideia, contemplada no recente Simplex +, de criar uma conta-corrente entre o Estado e as empresas – mas nesta matéria, ressalvou, importa que sejam tidos em conta "não apenas impostos e contribuições" obrigatórias, "mas tudo", incluindo os "apoios ainda por pagar do QREN" (anterior quadro comunitário de apoio).
O líder da AEP sublinhou ainda a "necessidade de não esquecermos a importância das infra-estruturas ao serviço da economia e das empresas das regiões Norte e Centro", mostrando-se desagradado com a "indefinição" em que se encontra o projecto de ampliação do terminal de contentores Sul do porto de Leixões - um caso "difícil de compreender", reagiu, pois que o projecto está aprovado há muito, há financiamento assegurado e a obra continua sem ser lançada.
"Não se percebe!", exclamou o presidente da AEP. "É fundamental para o futuro do maior porto de carga contentorizada da fachada atlântica e para a competitividade da economia da região Norte, mas continua sem avançar, pese embora a expectativa positiva criada com a intervenção directa da ministra do Mar no processo", rematou.
13:41 • Negócios
Por Rui Neves - Jornal de Negócios
Revista Sábado
Os presidentes dos grupos Mota-Engil (na foto), Corticeira Amorim e Bial foram três dos mais de 50 empresários da região Norte que, na passada segunda-feira, no Porto, estiveram presentes num almoço-debate com o primeiro-ministro, num evento fechado à comunicação social e onde os principais grupos económicos da região pediram a António Costa a adopção de uma série de medidas de apoio às empresas.
Assumindo-se como porta-voz dos empresários presentes, o Presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) instou o chefe do Governo a adoptar medida de "majoração dos apoios à exportação" previstos no Portugal 2020 (novo ciclo de fundos comunitários), como forma de "estimular o investimento" e de "assegurar o contributo" dos agentes económicos para o crescimento económico, o qual, segundo Paulo Nunes de Almeida, "não pode assentar apenas no mercado interno".
Para este dirigente associativo, na desejável majoração dos incentivos públicos às exportações deverão ser também considerados os apoios à "diversificação" e à "penetração em novos mercados" por parte das empresas produtoras de bens e serviços transaccionáveis.
Neste almoço-debate, realizado na sede da Fundação AEP e onde também estiveram presentes o ministro da Economia e o secretário de Estado da Indústria, Paulo Nunes de Almeida apontou a António Costa "três grandes prioridades" a considerar por quem tem "responsabilidade na condução dos destinos do país e na definição de uma política económica favorável ao investimento".
No fundo, enfatizou o presidente da AEP, trata-se da criação de um "clima de confiança" que vá ao encontro das "expectativas e necessidades das empresas", do funcionamento do sistema financeiro, nomeadamente da banca que apoia o investimento, e da relação entre o Estado e as empresas.
Neste âmbito, Nunes de Almeida considerou ser "da maior importância" operacionalizar a ideia, contemplada no recente Simplex +, de criar uma conta-corrente entre o Estado e as empresas – mas nesta matéria, ressalvou, importa que sejam tidos em conta "não apenas impostos e contribuições" obrigatórias, "mas tudo", incluindo os "apoios ainda por pagar do QREN" (anterior quadro comunitário de apoio).
O líder da AEP sublinhou ainda a "necessidade de não esquecermos a importância das infra-estruturas ao serviço da economia e das empresas das regiões Norte e Centro", mostrando-se desagradado com a "indefinição" em que se encontra o projecto de ampliação do terminal de contentores Sul do porto de Leixões - um caso "difícil de compreender", reagiu, pois que o projecto está aprovado há muito, há financiamento assegurado e a obra continua sem ser lançada.
"Não se percebe!", exclamou o presidente da AEP. "É fundamental para o futuro do maior porto de carga contentorizada da fachada atlântica e para a competitividade da economia da região Norte, mas continua sem avançar, pese embora a expectativa positiva criada com a intervenção directa da ministra do Mar no processo", rematou.
13:41 • Negócios
Por Rui Neves - Jornal de Negócios
Revista Sábado
Tópicos semelhantes
» Patrões do Norte tentam pôr António Costa “nos eixos” da região
» Trabalhadores da CP Carga pedem a António Costa a suspensão da privatização da CP Carga
» Mashable. Site norte-americano diz que Vasco da Gama era italiano "Erro histórico a razão de desconhecido Norte-Americano estão mais fechados no patriarcado cego"
» Trabalhadores da CP Carga pedem a António Costa a suspensão da privatização da CP Carga
» Mashable. Site norte-americano diz que Vasco da Gama era italiano "Erro histórico a razão de desconhecido Norte-Americano estão mais fechados no patriarcado cego"
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin